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Volume de oferta de fundos imobiliários triplica na base anual em fevereiro

Em meio à alta da Selic, os fundos imobiliários tiveram um desempenho majoritariamente negativo em maio, mas alguns se destacaram.

Foto: Pixabay

Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima), o volume das ofertas de fundos imobiliários em fevereiro chegou a R$ 6 bilhões, mais do que três vezes o registrado no mesmo mês de 2020.

O avanço das novas ofertas de fundos imobiliários é mais modesto no acumulado de 2021, de apenas 29%: R$ 14 bilhões de FIIs já foram negociados no ano.

Os investidores pessoas físicas continuam tendo destaque na participação das ofertas de fundos imobiliários, mas ela caiu na comparação anual: entre janeiro e março de 2020, as pessoas físicas tiveram participação de 59,1% nas emissões de FIIs. Agora, essa participação ficou para 39,8%.

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Quem tomou, majoritariamente, os papéis das pessoas físicas foram os investidores estrangeiros e investidores institucionais. A participação do exterior nas ofertas de fundos imobiliários brasileiros saiu de 15,6% para 24,5%. Já os investidores institucionais, no ano passado, ficaram com 15,6% das ofertas e neste com 24,5%.

Em parte essa mudança se dá porque cresceu, neste ano, o número de ofertas restritas: as ofertas ICVM 476 somaram R$ 8,8 bilhões, contra R$ 5,1 bilhões em 2020. Nos três primeiros meses de 2020, as ofertas liberadas a pessoas físicas eram maioria: R$ 6,28 bilhões contra R$ 4,5 bilhões das ofertas restritas.

 

Fora fundos imobiliários, emissões em geral avançam

Além dos fundos imobiliários, as emissões dos mercados de capitais, em geral, avançaram. Foram R$ 53,1 bilhões em março, número quase duas vezes maior o registrado em fevereiro. No primeiro trimestre, a alta na comparação com o mesmo período de 2020 foi de 21,8%.

Apesar das emissões de fundos imobiliários terem triplicado em fevereiro na base anual, o destaque no mês foi para as ofertas iniciais de ações, que bateram o volume de R$ 18,2 milhões, o melhor resultado da série histórica – apenas nos três primeiros meses de 2021 os IPOs já movimentaram metade do volume de todo 2020.

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