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Fundo imobiliário SEQR11 fecha contrato de 15 anos com empresa da Hapvida (HAPV3)

Os novos dividendos do HGRU11 já foram divulgados

Os novos dividendos do HGRU11 já foram divulgados. Foto: iStock

O fundo imobiliário SEQR11, por meio de sua participação de 50% na Carnegie 25 Empreendimentos Imobiliários, anunciou a formalização de um contrato de locação com a Notre Dame Intermédica Saúde (GNDI).

A locação do FII SEQR11 envolve parte do imóvel localizado no bairro da Penha, no Rio de Janeiro, onde a empresa de saúde passará a ocupar 2.508 m², o que corresponde a 31% da área bruta locável total do empreendimento, de 8.166 m².

Segundo laudo de avaliação realizado pela Ipê Avaliações, com data de 31 de dezembro de 2024, o ativo imobiliário do SEQR11 tem valor de R$ 20,9 milhões, sendo que a fatia proporcional ao fundo SEQR11 corresponde a R$ 10,4 milhões.

O contrato do fundo imobiliário SEQR11 prevê a locação de uma área total de 2.508 m², o que equivale a 31% do imóvel.

O prazo estabelecido é de 15 anos, com encerramento em 10 de agosto de 2040. O valor mensal do aluguel é de R$ 83 mil, o que corresponde a R$ 33,10 por metro quadrado.

O acordo contempla uma carência de 16 meses para início dos pagamentos. A garantia contratual se dará por meio de aval, e os reajustes ocorrerão anualmente, seguindo a variação do IPCA.

Embora o contrato tenha impacto positivo esperado nas distribuições futuras, a gestora ressaltou que a locação não altera o guidance já divulgado para os próximos meses. Encerrado o período de carência, a expectativa do fundo SEQR11 é de incremento de cerca de R$ 0,02 a R$ 0,03 por cota ao mês.

Com essa locação, a carteira do fundo passa a ter WAULT de 4,0 anos, sendo que 66% dos contratos vencem em 2028, 30% em 2029 e 3% em 2040.

Detalhes do contrato de locação do fundo imobiliário SEQR11

A GNDI, empresa da Hapvida e listada na B3 sob o código HAPV3, é hoje considerada a maior operadora de planos de saúde do país, reunindo mais de 16 milhões de beneficiários.

A companhia, que adota um modelo verticalizado, concentra seu atendimento prioritariamente em clínicas, hospitais e unidades ambulatoriais próprias.

Para o imóvel da Penha, a empresa planeja investir recursos próprios a fim de transformá-lo em uma unidade de pronto atendimento voltada à população local.

Antes ocupado por um locatário corporativo que restringia o fluxo de pessoas, o espaço passa agora a integrar o setor de saúde, segmento em que há uma expectativa de crescimento contínuo nos próximos anos.

Estima-se que milhares de atendimentos diários sejam realizados na futura unidade, o que deve ampliar de forma relevante a circulação na região e favorecer a ocupação do restante da área por empresas de segmentos complementares, conforme destacou o SEQR11.

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