Ícone do site Suno Notícias

França perde única chefe-executiva de empresa listada no índice da bolsa de valores

França perde única executiva de empresa listada na bolsa de valores

França perde única executiva de empresa listada na bolsa de valores

A única diretora-executiva de uma das principais empresas da França listada na bolsa de valores do país, Isabelle Kocher, não terá contrato renovado. Kocher era diretora da concessionária de energia Engie e empresa decidiu não renovar contrato após”um drama” na sala de reunião, segundo o jornal “Financial Times”.

Dessa forma, o índice CAC 40, indicador que reúne as 40 maiores empresas cotadas na França, não possui nenhuma mulher na posição de diretoria. A decisão de não renovar o contrato é considerado um golpe contra o objetivo do presidente francês, Emmanuel Macron, de combater a desigualdade de gênero.

A empresa disse, através de um comunicado, na última quinta-feira (6), que após uma reunião, seu conselho concluiu que era necessário uma nova liderança.

Os analistas concordavam com os planos de Kocher de reestruturar a empresa em três pilares:

No entanto, de acordo com informação de fontes próximas ao assunto, os membros do conselho não se sentiam confiantes quanto ao plano e a equipe escolhida por Kocher. A presença da ex-diretora, conforme as fontes, era polarizada, haviam pessoas que a achavam arrogante e outros que diziam que ela era muito inteligente.

Veja Também: França está pronta para acionar OMC contra tarifas norte-americanas, diz ministro

“Para mim, ela é uma visionária. Acredito que ela desempenha um papel importante nessa transformação de energia e na visão do capitalismo”, disse Clara Gaymand, co-fundadora do fundo de investimento Raise e ex-diretora executiva da GE França.

O presidente da Engie, Jean-Pierre Clamadieu, elogiou Kocher e informou ao mercado que está em busca de um novo CEO permanente.

“Em nome do conselho de administração e dos funcionários do grupo, desejo expressar minha mais profunda gratidão a Isabelle Kocher por sua contribuição à Engie nos últimos 20 anos”, disse Clamadieu.

Sair da versão mobile