Ícone do site Suno Notícias

Ford (FDMO34) paralisa produção em fábrica nos EUA por falta de peças

Governo negocia retomada em fábrica da Ford (FDMO34) na Bahia, diz ministro do Trabalho

Governo negocia retomada em fábrica da Ford (FDMO34) na Bahia, diz ministro do Trabalho. Foto: Reprodução Facebook

A Ford (FDMO34) interromperá a produção em sua fábrica do Michigan, nos Estados Unidos, por duas semanas devido à falta de peças.

A montadora não especificou quais são as peças que estão faltando. A Ford também informou que está reduzindo a produção em outras oito fábricas, entre julho e agosto, em função da escassez global de semicondutores.

De acordo com comunicado, a companhia está desviando seu escasso estoque de semicondutores para terminar os veículos que estão em fase final de produção e abastecer as concessionárias, as quais estão com seus estoques de veículos quase no fim.

“Estamos priorizando a conclusão dos veículos que serão enviados aos nossos clientes e que aguardam os chips para serem finalizados”, informou a Ford.  “Isso está de acordo com nosso compromisso de entregar, aos nossos clientes, os veículos o mais rápido possível.”

Além disso, segunda a empresa, a fábrica em Wayne, Michigan, que produz as picapes Bronco e Ranger, deve ser fechada entre o período de 5 a 26 de julho. O CEO, Jim Farley, informou que a montadora já tinha recebido 125.000 pedidos de seu novo SUV.

Governo da Bahia recebe indenização de R$ 2,15 bi da Ford por fechar fábrica

O governo da Bahia informou que recebeu da Ford R$ 2,15 bilhões como indenização pelo fechamento, em janeiro, da sua fábrica em Camaçari, onde produzia os modelos Ka e EcoSport.

A nota explica que, em 2014, foi feito um termo aditivo a contrato firmado entre as partes em que a empresa se comprometia a realizar investimentos no complexo industrial Ford Nordeste, em contrapartida a ações de fomento e financiamento de capital de giro criadas pelo Estado.

“Com a decisão da Ford por fechar o complexo em definitivo, estes benefícios foram o parâmetro das negociações para se chegar ao valor da indenização devida pela empresa, acrescido de correção monetária”, diz nota enviada pelo governo baiano. Não há dados sobre como o dinheiro será utilizado.

Sair da versão mobile