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FMI diz ter confiança de que Fed tem instrumentos para lidar inflação nos EUA

FMI revê previsão de crescimento global

FMI destacou a divergência na retomada entre diferentes países, atribuindo isso a desigualdades no acesso a vacinas contra a covid-19. Foto: Reprodução Facebook

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, minimizou nesta terça-feira (25) preocupações com a escalada inflacionária nos Estados Unidos e expressou “confiança” na capacidade do Federal Reserve (Fed) de lidar com pressões nos preços, caso elas se tornem sustentadas.

 

Em entrevista online ao jornal The Washington Post, Georgieva também defendeu a proposta do FMI de um plano de US$ 50 bilhões para combater à covid-19, que incluiria meta de vacinar 40% da população global ainda este ano. Pelas estimativas, esse plano pode acrescentar US$ 9 trilhões à economia global até 2025.

Georgieva alertou, contudo, para o risco de que países emergentes se tornem “berços” de variantes de coronavírus, a exemplo da Índia, o que poderia prejudicar a recuperação da economia global.

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Fed prevê leituras altas de inflação, mas vê expectativas ‘ancoradas’

Diretora do Federal Reserve, Lael Brainard disse na última segunda-feira (24) que espera leituras altas de inflação nos próximos meses, devido ao processo de reabertura da economia, após as restrições impostas por conta do coronavírus, além de gargalos na cadeia produtiva. Os comentários foram feitos durante evento virtual.

No entanto, a dirigente do Fed ponderou que as expectativas de longo prazo dos índices de preços permanecem “bem ancoradas” e que a tendência aponta para o predomínio de forças desinflacionárias.

De qualquer forma, ela garantiu que o Banco Central americano agirá caso o movimento inflacionário saia do controle.

Sobre criptmoedas, Brainard disse que outros reguladores devem exercer papel mais ativo que o Fed na regulação.

Durante o discurso, a dirigente do Fed alertou para os riscos que stablecoins impõem sobre o sistema de pagamentos e disse que a autoridade monetária estuda uma possível emissões de moedas digitais de bancos centrais (CBDC, na sigla em inglês).

Com informações do Estadão Conteúdo

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