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Fed conhece a História e não deixará inflação ficar alta demais, diz Powell

Fitch prevê recessão nos EUA e zona do euro

EUA - Foto: Angelique Johnson, por Pixabay.

De acordo com o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, deve haver pressão de preços nos Estados Unidos quando a economia reabrir, no entanto que qualquer alta de inflação no curto prazo será transitória. Powell participou hoje de um evento virtual organizado pelo Wall Street Journal.

“Estamos bem cientes da História da inflação alta demais, não permitiremos que isso ocorra”, disse o presidente do Fed durante o evento online.

Além disso, Powell reforçou que o aumento dos preços que resultará do avanço da vacinação contra a covid-19 provavelmente será “um movimento só”.  Ao falar sobre as pressões desinflacionárias, que por sua vez, não desaparecerão tão rápido, o dirigente apontou que “os EUA têm tido inflação baixa por décadas”.

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O presidente do Federal Reserve ainda confirmou que a autoridade monetária está comprometida em cumprir as metas de emprego e de inflação. Nesse sentido, ele explicou que “queremos que as expectativas de inflação estejam ancoradas em 2%”.

Volatilidade no mercado de Treasuries chama atenção do Fed

Também durante o evento, o Powell destacou que a recente volatilidade no mercado de Treasuries chamou sua atenção “notavelmente”.

O mercado esperava uma manifestação do dirigente em relação a inclinação da curva de juros americana. Powell disse que o movimento era resultado da melhora das perspectivas para a economia dos EUA.

Além de Powell, neste semana, a diretora Lael Brainard também afirmou que a alta nos rendimentos dos títulos havia chamado sua atenção.

Como mostrou o Broadcast, a alta recente nos juros de longo prazo no mundo, impulsionada pelo aumento das expectativas inflacionárias, mostrou uma divergência entre o mercado e os principais bancos centrais.

A comunicação do Fed entrou em evidência após dirigentes da instituição minimizarem os riscos de disparada dos preços, que poderiam derivar dos estímulos fiscais e monetários sem precedentes nos EUA.

Com informações do Estadão Conteúdo

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