Empresas interessadas no leilão dos aeroportos se reúnem na Bolsa

Guilherme Caetano

13/03/2019 20:03

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Proposta da assembleia de credores da Avianca desagra trabalhadores e fornecedores. (divulgação)

Ao menos dez empresas se encontraram na última terça (12) na sede da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3. Elas estariam interessadas no leilão que vai conceder 12 aeroportos brasileiros à iniciativa privada, a ser realizado na próxima sexta (15) pelo governo. A informação é da Agência Estado.

As brasileiras CCR, Pátria, Socicam e Construcap estavam presentes, além das estrangeiras Vinci, Aéroports de Paris, Zurich AG, Aena, AviAlliance e Fraport. As companhias, no entanto, evitaram falar com jornalistas e fornecer maiores detalhes acerca de quem formaria os grupos para concorrer no leilão dos aeroportos. Mas segundo a agência, o Pátria vai se unir à espanhola AviAlliance na disputa.

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A suíça Zurich já tem presença nos aeroportos de Florianópolis (SC) e de Confins (MG). A francesa Vinci controla o aeroporto de Salvador (BA) e a alemã Fraport, os terminais de Porto Alegre (RS) e Fortaleza (CE).

O leilão, para o qual o governo federal espera uma concorrência acirrada, vai exigir investimentos de R$ 1,47 bilhão nos primeiros cinco anos de concessão.

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O governo listou no mês passado os 12 aeroportos que vão compor o leilão:

Recife (PE)
Maceió (AL)
Aracaju (SE)
Juazeiro do Norte (CE)
João Pessoa (PB)
Campina Grande (PB)
Vitória (ES)
Macaé (RJ)
Cuiabá (MT)
Sinop (MT)
Rondonópolis (MT)
Alta Floresta (MT)

Os aeroportos serão separados em três blocos: Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. O bloco Nordeste é o que tem projeção de receber mais investimentos. Cerca de R$ 2,152 bilhões devem ser aportados nos seis aeroportos da região. Em seguida vem o bloco Centro-Oeste, com previsão de receber R$ 770,6 milhões. E então o bloco Sudeste, com R$ 591,7 milhões.

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