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Embraer (EMBR3) prevê demanda de 1,5 mil aviões para a China até 2040

Embraer (EMBR3)

Embraer (EMBR3). Foto: Reprodução Facebook

A Embraer (EMBR3) prevê uma demanda de cerca de 1,5 mil novas aeronaves de até 150 assentos com destino à China até 2040, sendo 77% para atender à expansão do mercado e 23% como substituição.

A previsão da Embraer consta de um estudo de mercado que a companhia apresenta nesta terça-feira (28) no Zhuhai Airshow, a 13ª Exposição Internacional de Aviação Aeroespacial da China, para os próximos 20 anos, com base na demanda de passageiros por viagens aéreas pós-pandemia.

São atualmente 91 E-Jets em operação na China, em 550 rotas, conectando 150 cidades e transportando cerca de 20 milhões de passageiros por ano, ainda de acordo com o comunicado da Embraer.

A receita medida em número de passageiros por quilômetros (RPK) na aviação civil chinesa deverá crescer a uma taxa média de 4,7% ao longo da próxima década.

“Acreditamos que futuramente o mercado chinês de aviação será o maior do mundo”, afirma o presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, Arjan Meijer. O governo chinês anunciou recentemente entre as ações para o desenvolvimento de infraestrutura 200 novos aeroportos.

A companhia ressalta que durante a pandemia, os E-Jets foram um dos primeiros modelos a restaurar frequências nas malhas aéreas do país.

“Na era pós-pandemia, construir um sistema de transporte aéreo mais eficiente é de vital importância. O mercado exige um perfil de frota mais equilibrado e uma estrutura de rotas para atender mais mercados secundários. Por isso, acreditamos que, nos próximos 20 anos, aeronaves com até 150 assentos irão liberar todo o seu potencial”, diz o diretor-executivo e vice-presidente de Aviação Comercial da Embraer China, Guo Qing.

Cotação de Embraer

Atualmente, segundo a cotação do pregão de segunda (27), as ações da Embraer ficam cotadas a R$23,53, representando uma alta de quase 80% nos últimos seis meses.

Em grande medida, esse aumento expressivo nas ações veio com as novidades que envolvem startups e parcerias tecnológicas que podem impulsionar a empresa em novos nichos de mercado.

Além disso, na última quinta (23), a Embraer disparou no Ibovespa após o Goldman Sachs elevar a recomendação das ações da fabricante de aeronaves de neutra para compra, com potencial valorização de 50% no preço-alvo da ADR.

O Goldman Sachs argumenta que vê o desempenho operacional da Embraer em alta, com o fluxo de caixa mostrando melhora significativa, mesmo com o volume ainda deprimido.

Além disso, a instituição financeira cita justamente o potencial do negócio da subsidiária da Embraer, a Eve, com os eVTOLs. Três pontos são destacados no relatório:

Em ocasiões anteriores, a Embraer divulgou que recebeu uma encomenda de até 100 eVTOLs da Bristow, operadora global de helicópteros, com quem assinou acordo via Eve Urban Air Mobility. A parceria prevê o desenvolvimento de um certificado de operador aéreo (AOC) para a aeronave elétrica de pouso e decolagem vertical.

Com informações do Estadão Conteúdo

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