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EDP Brasil (ENBR3), CPFL (CPFE3): Itaú BBA atualiza recomendações para o setor elétrico

Energia elétrica. Taesa - Foto Pixabay

Energia elétrica. Taesa - Foto Pixabay

O Itaú BBA reavaliou ações do setor elétrico em relatório divulgado nesta quarta-feira (13) e atualizou as estimativas das principais empresa, incorporando seus resultados mais recentes. Entre elas estão CPFL (CPFE3), Neoenergia (NEOE3) e EDP Brasil (ENBR3).

“Nossa nova projeção macroeconômica está com os números revisados para outras premissas importantes, como preços de energia e custo do patrimônio”, diz o relatório.

Temos uma visão positiva do setor de serviços públicos em 2022, com base em suas avaliações atraentes, proteção contra inflação, geração de fluxo de caixa resiliente e potencial de reclassificação quando as taxas de juros de longo prazo começarem a cair”, afirmam os analistas.

De acordo com o texto, veja quais foram as mudanças feitas pelo Itaú BBA:

O Itaú BBA diz preferir o segmento de distribuição de energia, pelo fluxo de caixa resiliente, em vista do impacto positivo que terá sobre o aumento significativo do IGP-M. Além disso, há potencial de crescimento com retornos aceitáveis.

Por outro lado, há uma cautela com o segmento de geração de energia, principalmente pelo cenário desafiador de preços de energia, assim como pressão por parte de investimentos para projetos de energia renovável.

Confira os motivos que levaram às alterações para CPFL, Neoenergia e EDP Brasil

CPFL

Os analistas acreditam que a CPFL tem uma operação eficiente de distribuição, um portfólio de geração altamente contratado, alto rendimento de dividendos e valorização atraente. Além disso, o banco de investimento elenca as seguintes razões:

“Esses efeitos positivos foram parcialmente compensados pelo impacto negativo de um maior custo de capital próprio”, aponta o relatório.

Neoenergia

O banco vê a Neoenergia como o nome mais barato do universo de sua cobertura, especialmente pelo desempenho inferior a alguns de seus pares nos últimos 12 meses. “Agora está sendo negociada a um preço com valorização atrativa”, afirmam. Outro ponto mencionado é a gestão eficiente da companhia, com rápida desalavancagem e tendência de ganhos positivos.

As principais razões para o aumento do preço-alvo são:

“Nossa principal preocupação é com a alocação de capital e estrutura de governança da Neoenergia. Algumas ações recentes questionáveis por parte da empresa, como seu anúncio mal detalhado em dezembro de um contrato com a Iberdrola”, afirmam.

EDP Brasil

Já para a EDP Brasil os analistas afirmam que a ação teve um dos melhores desempenhos nos últimos 12 meses, com valorização de 19%, e agora possui o potencial de retorno menos atraente do que seus pares.

“Acreditamos que a performance foi impulsionada pelo seu programa de recompra de ações, venda dos ativos de transmissão e expectativas positivas para sua venda de ativos hidrelétricos – que acabou não avançando”, aponta o relatório.

O Itaú BBA acredita que a EDP Brasil tem planos para retomar os esforços para vender ativos de geração este ano.

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