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Dólar oscila e termina dia em alta com dúvidas sobre mudanças no IOF

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Dólar - Foto: Unsplash

O dólar oscilou nos dois sentidos nesta quinta-feira (22) e terminou o dia em alta de 0,33% na negociação à vista, a R$ 5,6610, depois de oscilar entre a mínima de R$ 5,5961 (-0,82%) e a máxima de R$ 5,6814 (+0,69%). O pregão terminou sob a expectativa do mercado de mais detalhes a respeito do contingenciamento de gastos do governo federal e das mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

A combinação de R$ 31,3 bilhões em bloqueios e contingenciamento nos gastos anunciada pelo governo superou as previsões do mercado e chegou a fortalecer o real, mas a tendência negativa prevaleceu nos minutos finais. No pós-mercado, o dólar futuro para junho subia para R$ 5,6950 por volta das 17h30.

O governo federal anunciou o bloqueio de R$ 10,6 bilhões nas despesas discricionárias para cumprir o limite de gastos do arcabouço fiscal. Além disso, foram contingenciados R$ 20,7 bilhões do orçamento. 

“Esse contingenciamento é positivo para tentar dar ‘vida’ à tentativa de cumprimento da meta fiscal. Não é o montante necessário para interromper a trajetória de elevação da dívida pública, mas o comprometimento de cortes superou as expectativas do mercado”, avaliou o economista-chefe da Equador Investimentos, Eduardo Velho.

Dólar reverte tendência global e volta a se valorizar

Lá fora, o dólar interrompeu uma sequência de três quedas consecutivas e se valorizou frente às principais moedas globais, apesar do avanço do projeto de lei de gastos e impostos do governo na Câmara dos Representantes, que tende a elevar a dívida pública do país no longo prazo.

A aprovação ocorreu após os líderes republicanos fazerem uma série de mudanças de última hora no texto. A medida agora segue para o Senado, onde deve ser votada até agosto.

O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, subiu 0,40%, a 99,96 pontos. Já pela manhã, a moeda se valorizava também puxada por dados mistos em estatísticas de atividade econômica na Zona do Euro, Alemanha e Reino Unido.

Com Estadão Conteúdo

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