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Dólar tem alta de 1,45% e fecha aos R$ 5,04 pela primeira vez em 10 dias

Dólar- Foto: Pixabay

Dólar - Foto: Pixabay

O dólar encerrou o pregão desta quinta-feira (1) subindo 1,45%, negociado aos R$ 5,045.

Hoje, o dólar anotou a maior alta em quase seis semanas e fechou acima de R$ 5 pela primeira vez em 10 dias.

O cotação é a mais alta desde 18 de junho, quando a moeda chegou a R$ 5,0713. Além disso, é a primeira vez desde 21 de junho que o dólar termina a sessão acima da linha dos R$ 5.

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De acordo com Lucas Schroeder, Diretor de Operações na Cambio Curitiba, apesar da nova alta do pregão, a moeda fechou o semestre em queda de aproximadamente 4%, se comparado com os valores de janeiro deste ano, o que pode ser atribuído ao reflexo do otimismo do mercado e ao reflexo das vacinações. “Muitas países estão aproveitando a redução dos casos de covid-19 para retomar as atividades econômicas”.

Contudo, o segundo semestre já chegou com grande volatilidade para o dólar, diz o especialista, “puxado principalmente pelo resultado da geração de empregos nos EUA, que superou as previsões, assim, dando maior força para a moeda americana”.

Notícias que movimentam o dólar hoje

Confira outras notícias que também movimentaram o mercado hoje:

Balança comercial

Beneficiada pela alta das commodities (bens primários com cotação internacional), a balança comercial registrou o melhor saldo da história para o primeiro semestre, desde o início da série histórica, em 1989. De janeiro a junho, o país exportou US$ 37,496 bilhões a mais do que importou.

O saldo é 68,2% maior que nos seus primeiros meses de 2020, quando as exportações tinham superado as importações em US$ 22,295 bilhões. Até agora, o melhor primeiro semestre da história havia sido registrado em 2017, quando a balança comercial tinha registrado superávit de US$ 31,922 bilhões.

Em junho, as exportações superaram as importações em US$ 10,372 bilhões, resultado 59,5% maior que o do mesmo mês do ano passado e montante também recorde para o mês. No mês passado, o Brasil vendeu para o exterior US$ 28,104 bilhões, alta de 60,8% sobre junho de 2020 e valor recorde para todos os meses desde o início da série histórica, em 1989. As importações totalizaram US$ 17,732 bilhões, alta de 61,5% na mesma comparação.

OCDE e EUA

O governo dos Estados Unidos e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) anunciaram nesta quinta-feira, em comunicados distintos, mas similares, um acordo com 130 países por uma alíquota mínima para um imposto global corporativo. O pacto envolve mais de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) global, e é resultado de negociações coordenadas pela OCDE em boa parte da última década, almejando que as grandes multinacionais paguem impostos onde operam e auferem lucros, dando mais certeza e estabilidade ao sistema tributário internacional, argumenta a entidade.

A OCDE diz que atua nessa frente em dois pilares.

Por um lado, almeja uma distribuição mais justa dos lucros e direitos de tributação entre os países, com respeito a essas grandes empresas, “inclusive as digitais”.

Empresas

A partir de hoje (1º), as empresas com capitais estrangeiros no país devem enviar ao Banco Central (BC) a declaração do Censo Quinquenal de Capitais Estrangeiros no País. O prazo vai até as 18h de 16 de agosto.

Diferentemente do censo anual, concentrado em empresas de capital estrangeiro de maior porte, o censo quinquenal (com anos-base terminados em 0 ou 5, enviados nos anos seguintes) abrange empresas de qualquer porte que tenham sócios ou recursos estrangeiros. As informações devem ter como base a situação da empresa em 31 de dezembro do ano anterior.

Entre os dados que devem ser declarados, estão informações econômicas, contábeis e comerciais de pessoas jurídicas ou fundos de investimento. A declaração inclui informações sobre a estrutura societária, sócios ou investidores não residentes no Brasil.

Fechamento do câmbio hoje

Além do dólar comercial, confira a cotação das principais moedas hoje:

Última cotação do dólar

Na última sessão, quarta-feira (30), o dólar encerrou o pregão em alta de 0,63%, negociado a R$ 4,97. No mês de junho, o câmbio encerrou com uma desvalorização de 4%.

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