Mercado

Dólar em queda e mercado inseguro sobre a reforma da Previdência

Renan Bandeira

18/04/2019 09:16

Atualizado em: 18/04/2019 10:05

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Câmara dos Deputados (foto: divulgação)

O dólar opera em queda, assim como finalizou o último pregão, na última quarta-feira (17). Nesta quinta-feira (18), a moeda recua mesmo com as influências do dia anterior, principalmente referente à reforma da Previdência.

Por volta das 9h, o dólar recuava 0,135% sendo negociado a R$ 3,929 na venda. O adiamento da votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), fez a moeda norte-americana ter forte alta no último pregão.

Reforma da Previdência

A última quarta-feira (17) trouxe mais um revés na tramitação da reforma da Previdência. Aliados ao governo tinham esperança de votar o texto na sessão, no entanto, acabou sendo adiada para a próxima terça-feira (23).

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir, bem que tentou minimizar os efeitos do adiamento dizendo que “não tem derrota, tem diálogo”. No entanto, não foi suficiente para o mercado, que apontou insegurança e por consequência fez o dólar subir e o Ibovespa despencar mais de 1%.

Saiba mais: Reforma da Previdência: parecer poderá ter quatro pontos alterados

Além disso, um dos líderes do “Centrão”, Arthur Lira, fez alguns apontamentos sobre a reforma. De acordo com ele, quatro pontos devem ser retirados do texto, sendo eles:

Fim do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aposentados que trabalham;
Possibilidade de alterar a idade de aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF);
Mudança no foro para julgamento de ações contra o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
Exclusividade do Executivo de enviar proposta para mudar o regime previdenciário.

China e Estados Unidos

Estados Unidos e China estão planejando mais duas rodadas para negociações comerciais. O objetivo é fechar de vez o acordo entre as nações e formalizá-lo no fim de maio ou início de junho, segundo o “The Wall Street Journal”.

De acordo com a agenda provisória, o representante dos EUA, Robert Lighthizer, vai viajar a Pequim na semana de 29 de abril. Após isso, no dia 6 de maio, o vice-primeiro ministro da China, Liu He, viaja para Washington.

Na última quarta, o presidente dos EUA, Donald Trump, declarou novamente que as negociações “estão caminhando muito bem”.