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Diin, startup de investimentos, muda de nome após rodada de aportes

Diin, startup de investimentos, muda de nome após rodada de aportes

Diin, startup de investimentos, muda de nome após rodada de aportes

Criada por Monica Saccarelli e Frederico Meinberg, ex-sócios da corretora Rico, ligada ao grupo XP Investimentos, a startup de investimentos Diin fechou sua primeira rodada de investimento.

Com o aporte, que não teve valor revelado, a Diin, criada em 2018 mudou de nome, passando a se chamar Grão. Segundo Monica, a nova denominação é faz alusão ao conceito de economizar aos poucos, de grão em grão. A rodada teve participação das seguintes companhias:

A sócia da companhia relata que a proposta da empresa é mostrar à população de menor renda que poupar dinheiro não é “coisa de rico” e que é possível investir mesmo com pouco capital.

Somando a rodada atual com os recursos investidos pelos sócios, a Grão levantou R$ 7,5 milhões até o momento, disse Monica ao jornal “Valor Econômico”. O objetivo atual, segundo ela, é de ajustar o produto para que possam atingir um ritmo de crescimento elevado. O aplicativo chegou a ter 10 mil clientes desde o fim de 2018, quando foi lançado.

Planos de investimento

Atualmente, a Grão oferece uma modalidade de investimento (LFT com remuneração de 89% do CDI) com aportes a partir de R$ 1. O plano de investimento é estabelecido segundo um questionário que o usuário responde ao se cadastrar e está atrelado a objetivos específicos, como uma viagem que, de acordo com Monica, é o motivo mais alegado até o momento. Segundo ela, a média mensal poupado pelos usuários é de R$ 200.

Ela comentou sobre algumas curiosidades do perfil de uso dos usuários. Cerca de 10% a 15% dos aportes são feitos por boleto. Além disso, por conta das restrições de memória no celular, muitas pessoas baixam o aplicativo no dia de fazer o investimento e o apagam logo depois, repetindo esse comportamento no mês seguinte.

“Já tivemos casos de gente que, ao sacar o dinheiro, tirou só a quantidade de dinheiro que ela colocou, deixou o rendimento porque achava que aquele dinheiro não era dela. Daí nós tivemos que explicar o que é juros e como funciona o rendimento”, disse Saccarelli.

A meta, de acordo com Monica, é chegar a um milhão de clientes.

“Nós já erramos nas projeções uma vez, mas não esperávamos que fossemos atingir 10 mil usuários tão rápido”, salientou. Segundo a empresária, o crescimento da economia e o open banking são fatores que podem impulsionar o crescimento da Grão, antiga Diin.

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