Ícone do site Suno Notícias

Ministros discutem preço do diesel após intervenção do governo na Petrobras

Petrobras avança na digitalização das operações

Petrobras avança na digitalização das operações

Ministros do governo Bolsonaro se reunirão no Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (15) para discutir sobre a política de preços de combustíveis. O encontro acontece com urgência após o presidente interferir, na sexta-feira (12), no aumento do preço do diesel proposto pela Petrobras.

A reunião, que ocorre às 14h30, contará com a presença dos ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, da Economia, Paulo Guedes, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, da Secretaria de Governo, Santos Cruz e da Secretaria geral da Presidência, Floriano Peixoto Vieira Neto.

Saiba Mais: Paulo Guedes sobre intervenção na Petrobras: “Não sei do que vocês estão falando”

Além dos ministros e do presidente, também participarão do encontro representantes da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A reunião será uma “preparação” para o encontro marcado com ministros e a Petrobras afim de tratar da política de preços de combustíveis da estatal. A empresa pretendia aumentar o valor do diesel nas refinarias em 5,7%, mas recuou da decisão após pedido do presidente Jair Bolsonaro.

Saiba Mais: Bolsonaro intervém em alta do diesel e Petrobras despenca

Interferência política

Por meio do porta-voz da Presidência da República, o governo negou que o pedido de recuo no aumento de preços do diesel foi uma interferência política na Petrobras.

Com a decisão de Bolsonaro, que contraria o discurso liberal de Paulo Guedes, a Petrobras teve queda de 8,54% na Bolsa na sexta-feira (12). Por isso, estatal perdeu R$ 32,4 bilhões em valor de mercado.

Ao impedir o aumento do preço do diesel, o presidente pediu uma justificativa com números e dados para a medida, afirmando que a alta informada pela Petrobras era superior à inflação.

Saiba Mais: Qualquer interferência comercial pode prejudicar Petrobras, diz FMI

O receio do governo nacional sobre o aumento do preço dos combustíveis pela Petrobras está baseado em uma possível nova greve dos caminhoneiros. Em maio de 2018, a categoria parou por 11 dias e influenciou todas as cadeias de distribuição nacionais. A manifestação resultou em consequências para diversos setores da economia.

Sair da versão mobile