A CVC (CVCB3) divulgou nesta terça-feira (12) o balanço de resultados do segundo trimestre de 2025 e reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 15,9 milhões. O valor representa alta de 231% em relação ao prejuízo de R$ 4,8 milhões apurado no mesmo período de 2024.
No acumulado de 2025, porém, a CVC reverteu prejuízo e obteve lucro líquido ajustado de R$ 8,1 milhões, frente à perda de R$ 800 milhões no primeiro semestre de 2024. O Ebitda ajustado somou R$ 92,3 milhões, crescimento de 31,3% na comparação anual, com margem de 27%, aumento de 3,1 pontos percentuais.
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 74,8 milhões, piora de R$ 58,2 milhões frente ao segundo trimestre de 2024.
A dívida líquida encerrou junho em R$ 399,7 milhões, aumento de R$ 41,4 milhões em relação ao primeiro trimestre, mas queda de R$ 155,3 milhões ante igual período do ano anterior. A alavancagem permaneceu estável em 0,9 vez, 0,7 ponto abaixo do registrado no 2T24.
A geração de caixa operacional somou R$ 131 milhões, alta de R$ 39 milhões em um ano, impulsionada por melhorias no capital de giro.
Receita líquida da CVC (CVCB3) avança
A receita líquida consolidada atingiu R$ 341,8 milhões entre abril e junho, alta de 16,3% em relação ao segundo trimestre de 2024. De acordo com o relatório, o avanço foi impulsionado “pelo aumento do take rate no B2C, balanceado pelo efeito do mix de vendas, uma vez que os segmentos B2B e Argentina registraram crescimento de reservas superior ao do B2C”.
As reservas confirmadas totalizaram R$ 4,08 bilhões no trimestre, crescimento de 15,1% na base anual. Já as reservas consumidas chegaram a R$ 3,8 bilhões, aumento de 17,7%.
A companhia abriu 50 novas lojas no período, sendo 41 no Brasil, das quais 75% fora de capitais, e nove na Argentina. “Esse movimento demonstra a confiança nas marcas da companhia e o crescente interesse dos empreendedores em integrar nossa rede”, diz a CVC.
Argentina puxa indicadores positivos
As reservas confirmadas na Argentina avançaram 37% no trimestre, mantendo a tendência de recuperação do mercado. O destaque foi para a Ola, marca B2B da CVC no país, que registrou crescimento robusto, impulsionado pela contratação de produtos exclusivos em diversas rotas, tanto locais quanto para o Brasil.
A Almundo, outra marca da companhia na Argentina, também apresentou avanço, beneficiada pela retomada econômica e pela maturação das lojas abertas em 2024.
“Seguimos confiantes no desempenho das nossas marcas na região, retomando vendas e rentabilidade”, destacou a CVC (CVCB3) em relatório.
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