O Ministério da Cidadania divulgou nessa segunda-feira (3) o calendário de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 (coronavoucher) para os mais de 1,150 milhão de trabalhadores que tiveram seus cadastros aprovados e reaprovados recentemente.
Do total de novos beneficiários do coronavocher, pouco mais de 805 mil foram aprovados depois que contestaram a reprovação anterior entre os dias 23 de abril e 19 de julho, e foram considerados elegíveis depois disso.
Os outros 345 mil trabalhadores informais receberam a primeira parcela do auxílio emergencial em abril, mas tiveram o benefício reavaliado no mês passado devido a atualizações de dados governamentais.
Calendários de pagamento e saque do auxílio
Confira o calendário de pagamento da primeira parcela para o sexto lote de aprovados, e das 3° e 4° parcelas para as pessoas que tiveram o benefício suspenso em julho, mas receberam a primeira parcela em abril.
- Nascidos entre janeiro e maio: 5 de agosto
- Nascidos em junho : 7 de agosto
- Nascidos em julho: 12 de agosto
- Nascidos em agosto: 14 de agosto
- Nascidos em setembro: 17 de agosto
- Nascidos em outubro: 19 de agosto
- Nascidos em novembro: 21 de agosto
- Nascidos em dezembro: 26 de agosto
Já as opções de saque e transferência do benefício serão liberadas para esses dois grupos de beneficiários de acordo com o seguinte calendário:
- Nascidos entre janeiro e abril: 8 de agosto
- Nascidos em maio: 13 de agosto
- Nascidos em junho: 22 de agosto
- Nascidos em julho: 27 de agosto
- Nascidos em agosto: 1 de setembro
- Nascidos em setembro: 5 de setembro
- Nascidos em outubro e novembro: 12 de setembro
- Nascidos em dezembro: 17 de setembro
Com os novos aprovados, mais de 66 milhões de trabalhadores informais brasileiros tiveram seu cadastro aprovado para receber o auxílio de R$ 600 pago pelo governo devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Bolsonaro critica defesa por coronavoucher permanente
O presidente Jair Bolsonaro criticou novamente, neste domingo (2), os governadores que defendem o coronavoucher, “de forma permanente”. O mandatário disse que o mesmo governador que defende a medida quebrou o estado que lidera, sem citar nomes.
“Alguns [governadores] estão defendendo auxílio emergencial [coronavoucher] indefinido. Esses mesmos que quebraram os estados deles… esse mesmo governador está defendendo o emergencial de forma permanente, só que por mês são R$ 50 bilhões. Vão arrebentar com a economia do Brasil”, afirmou o presidente.
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