Ícone do site Suno Notícias

Coronavírus: FMI projeta queda maior do que esperado do PIB dos EUA

Os EUA aumentaram significativamente os gastos em 2020

Os EUA aumentaram significativamente os gastos em 2020

As medidas de conteção à disseminação da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) duraram mais do que o esperado, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). Apesar da flexibilização de alguns bloqueios nos últimos dias, isso fará com que a queda do Produto Interno Bruto (PIB) do país seja mais acentuada. As informações foram divulgadas pelo Fundo na última semana.

Segundo o porta-voz da instituição, Gerry Rice, em entrevista coletiva, o FMI divulgará os detalhes de sua estimativa em 24 de julho, quando o relatório Perspectiva Econômica Global estará pronto. A organização está revendo seu entendimento sobre os impactos do coronavírus.

Rice afirmou que a economia da China está ganhando força, demonstrando uma recuperação que não era esperada, sobretudo em investimentos e serviços no mês de maio.

Garanta acesso ao Suno One, a central de informações para quem quer aprender a investir. Acesse gratuitamente clicando aqui.

Além disso, o porta-voz disse que o balanço de riscos mundial permanece inclinado para o lado negativo, influenciando a economia global. O FMI estima que, neste ano, o PIB mundial deverá sofrer sua pior recessão desde a Grande Depressão.

FMI pede que países continuem com estímulos econômicos contra o coronavírus

A diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, na última segunda-feira (15), fez um apelo aos países para que continuem a injetar dinheiro para estimular as suas economia.

A economista salientou, em fórum online organizado pelos think tanks europeus GLOBSEC, Bruegel e pelo Instituto Montaigne (IM), os países aumentarem os gastos para enfrentar a crise da causada pela pandemia do novo coronavírus e não voltar à austeridade prematuramente. “Minha mensagem é: gastem, gastem, gastem. Por favor, gastem o máximo possível”, afirmou a diretora do FMI.

“Mas guardem os recibos. E tenham em mente que não podemos sobreviver sem crescimento ou esforço”, acrescentou Georgieva.

Saiba mais: Veja as 10 empresas que mais cresceram durante o coronavírus

Nesse sentido, a diretora fez elogios aos governos pelas “enormes medidas fiscais”, que totalizaram cerca de US$ 10 trilhões (equivalente a R$ 53,11 trilhões) no combate ao coronavírus. Os números são 10 vezes maiores do que os estímulos adotados em função da crise financeira de 2008.

Sair da versão mobile