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China diz que nunca vai se render à pressão dos EUA; entenda a guerra comercial

China

Presidente da China vê guerra comercial como momento de oportunidades

O governo da China afirmou nesta segunda-feira (13) que o país “nunca vai se render a pressões externas”. A declaração ocorre depois que Donald Trump ameaçou impor tarifas sobre todas as importações do país asiático.

“Dissemos muitas vezes que acrescentar tarifas não vai resolver qualquer problema. A China nunca vai se render à pressão externa. Temos a confiança e a capacidade de proteger nossos direitos legítimos e legais”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang. 

A disputa comercial entre a China e os Estados Unidos foi intensificada na semana passada. A situação se deu porque Trump anunciou o aumento nas tarifas de importação dos produtos chineses. Dessa forma, a taxa passou de 10% para 25% sobre R$ 200 milhões em importações do asiático.

A decisão dos EUA levou a questionamentos sobre as negociações comerciais entre as duas potências. Contudo, líderes dos dois países garantiram que as conversas entre Pequim e Washington iriam continuar.

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Sobre o aumento das tarifas, a China afirmou que iria retaliar. Entretanto, o gigante asiático não deu detalhes de como seria esta reação. “Quanto aos detalhes, por favor continuem a prestar atenção. Copiando uma expressão dos EUA: esperem para ver”, disse Geng Shuang. 

China e EUA no G20

No último domingo, o assessor econômico de Trump, Larry Kudlow, afirmou  que há uma “forte possibilidade” de encontro entre os líderes das potências no G20. A reunião seria nos bastidores do evento que acontecerá no Japão no próximo mês.

De acordo com Kudlow, nesse momento é que pode ocorrer uma reação chinesa às tarifas americanas.

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Negociações comerciais

O aumento das tarifas sobre as importação chinesas passaram a valer na última sexta-feira (10).

Durante a última quinta-feira (9) a China e os EUA retornaram as negociações, no entanto, o país asiático não conseguiu impedir o aumento das taxas. O Ministério do Comércio de Pequim lamentou a medida de Trump, mas acredita que os dois países podem evitar uma guerra comercial.

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As novas tarifas entraram passaram a valer 00h01 (horário de Washington) da sexta (10). O aumento de Trump será colocado sobre mais de 5.700 produtos diferentes da China, desde vegetais cozidos até cadeiras para bebês. De acordo com as autoridades americanas não serão taxadas os produtos que já estão em embarcações com destino ao Estados Unidos.

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