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China cria plano para conter a desaceleração da economia

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Com objetivo de impulsionar o crescimento econômico, a China divulgou um plano para conter a desaceleração da economia. Conforme o plano, os governos locais não poderão impor restrições nas compras de veículos.

Produtos como carros, eletrodomésticos e eletrônicos estão inclusos como objetos de impulsos da economia. A China vai “se concentrar em remover quaisquer barreiras que possam restringir o consumo”, disse a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC em inglês).

O plano feito pelo governo chinês demonstra o momento em que o país está vivendo durante uma disputa comercial. Conforme o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Produto Interno Bruto (PIB) chinês teve recuo devido a guerra comercial.

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De acordo com o FMI, o PIB da China deve crescer 6,2% este ano e 6% no ano que vem. O recuo é de 0,3 ponto percentual e para 2020, 0,1 ponto percentual.

Saiba Mais: FMI reduz previsão de crescimento do PIB da China para este ano

“O crescimento econômico da China se estabilizou no início de 2019 e deve alcançar um ritmo moderado. As incertezas sobre o comércio mundial permanecem elevadas, com um risco de queda“, disse o FMI. 

Guerra comercial pode reduzir PIB global

O FMI estima que o PIB mundial poderá ser reduzido em 0,5% no próximo ano, por causa da guerra comercial entre China e Estados Unidos. Essa redução representa uma perda de US$ 455 bilhões.

“O fato é que medidas protecionistas não estão apenas prejudicando o crescimento e os empregos, mas também estão tornando produtos de consumo mais caros, prejudicando desproporcionalmente as famílias de baixa renda“, disse a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.

Saiba Mais: Guerra comercial pode reduzir o PIB global em 0,5% em 2020, afirma FMI

Além disso, Lagarde acredita que as novas tarifas podem fazer com que haja redução do investimento, de produtividade e de crescimento.

Trump quer impor novas taxas

O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira (6), que poderá impor novas tarifas sobre produtos chineses. Mas acredita que o país oriental deseja fazer acordo.

“Nossas conversas com a China, muitas coisas interessantes estão acontecendo. Veremos o que ocorre… eu poderia aumentar ao menos outros US$ 300 bilhões, e o farei na hora certa”, disse Trump.

Saiba Mais: Trump ameaça impor novas taxas; China responde

No entanto, o governo chinês respondeu que “a China não quer trava uma guerra comercial, mas tampouco tem medo de uma. Se os Estados Unidos decidirem escalar as tensões propositalmente, adoraremos as contramedidas necessária e salvaguardaremos resolutamente os interesses da China e de seu povo”.

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