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CDI ou IPCA+: qual a melhor escolha para investidores em 2025

Comparativo histórico entre CDI e IPCA+ mostra diferenças de rentabilidade e volatilidade.

Comparativo histórico entre CDI e IPCA+ mostra diferenças de rentabilidade e volatilidade. Foto: iStock

Com a Selic em patamar elevado e a inflação em trajetória de desaceleração, a escolha entre CDI e IPCA+ voltou a ganhar peso nas decisões de alocação em 2025. Segundo análise da XP Research, os últimos 15 anos mostram que os títulos atrelados à inflação entregaram melhor desempenho que o CDI em janelas longas, mas com maior volatilidade no caminho. Já no curto prazo, o CDI segue oferecendo retorno atrativo e segurança para investidores de perfil mais conservador.

Desempenho histórico e janelas de tempo

O levantamento mostra que, em períodos curtos — entre 12 meses e 5 anos —, os títulos pós-fixados indexados ao CDI tiveram desempenho superior. No entanto, em janelas de 10 e 15 anos, os papéis atrelados ao IPCA+ mostraram maior capacidade de preservar o poder de compra e entregar retornos reais.

Segundo Rachel de Sá, estrategista de investimentos da XP, “não é necessário que a totalidade do patrimônio esteja em ativos de baixíssimo risco, como os títulos atrelados ao CDI. O ideal é diversificar de acordo com objetivos e horizontes de cada investidor”.

Projeções para os próximos anos

A XP projeta que a Selic permaneça em 15,0% nos próximos meses, o que favorece os pós-fixados no curto prazo. No entanto, a tendência de desaceleração da inflação deve fortalecer os títulos IPCA+ a partir de 2028. Camilla Dolle, head de Renda Fixa da XP, reforça que “a volatilidade existe, mas o carrego dos papéis IPCA+ tende a compensar no longo prazo”.

Para reserva de emergência e objetivos de curto prazo, o CDI segue como alternativa segura e eficiente, especialmente com a Selic elevada. Já para horizontes mais longos, os títulos indexados à inflação se mostram mais vantajosos. Mayara Rodrigues, analista de Renda Fixa da XP, resume: “a renda é fixa, mas também varia. O segredo está em alinhar prazo, objetivo e perfil de risco.

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