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BRF (BRFS3): Herdeiros da Sadia apoiam chegada da Marfrig (MRFG3), diz jornal

BRF (BRFS3)

BRF. Foto: Divulgação

Os primos Luiz Fernando Furlan, Walter Fontana e Eduardo D’Ávila, herdeiros da Sadia – comprada pela Perdigão em 2009, dando origem à BRF (BRFS3) –  colocaram o fim aos rumores de uma possível articulação para derrubar o CEO da empresa, Pedro Parente, e ajudar a JBS (JBSS3) a ter uma participação acionária na BRF.

Segundo o jornal Valor Econômico, os herdeiros da Sadia enviaram uma carta ao conselho de administração da BRF declarando apoio à Marfrig (MRFG3) como acionista principal da empresa de aves.

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“Vemos de forma positiva a recente chegada à companhia da Marfrig como acionista relevante, estratégico, com amplo conhecimento do mercado e das peculiaridades do setor e, sobretudo, com a visão de longo prazo que consideramos crucial para o progresso da BRF e de todos aqueles que se conectam com ela”, escrevam na carta obtida pelo veículo.

O jornal teve acesso a fontes que disseram que Antônio Luz, filho de um enteado de Attilio Fontana, fundador da Sadia, teria relatado um desconforto generalizado da família, que seria consenso entre mais de 100 herdeiros.

JBS ensaia “comprar e fatiar” BRF com ajuda do BTG

O BTG Pactual (BPAC11) está sondando empresas que possam se juntar à JBS no possível contra-ataque à Marfrig. O objetivo, acima de tudo, é de tentar mudar o controle da BRF.

Com as normativas atuais, a JBS está impedida de avançar sobre a BRF sem enfrentar um fatiamento do negócio. Vale ressaltar que o BTG ainda não foi contratado para o movimento, mas a articulação forma um “balão de ensaio”, segundo fontes ouvidas pelo veículo.

Isso, pois ainda na sexta-feira (11), circularam informações sobre o possível movimento da JBS, considerando que os frigoríficos tiveram grande volatilidade após a compra de uma fatia de 31% por Molina, da Marfrig.

Após ter comprado mais de 20% da BRF companhia, movimentando o mercado, o empresário ampliou sua parte no capital social para 31,6%, em compra feita no dia 6 de junho, em leilão na bolsa.

Apesar de ter afirmado que será um “acionista passivo” e que uma fusão entre BRF e Marfrig está fora de cogitação, o mercado ainda possui expectativa sobre os movimentos da companhia.

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