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Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11): bancos são destaques da B3

Bancos aumentam lucro com impulso de juros altos

Em um pregão banhado pelo otimismo externo, os bancos são destaques da Bolsa de Valores de São Paulo (B3)

Em um pregão banhado pelo otimismo externo, que fez com que o Ibovespa voltasse aos 100 mil pontos, os bancos são destaques da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) nesta terça-feira (20). Por volta das 12h, o Bradesco (BBDC4) liderava as altas do índice, com um avanço de 4,71%, seguido por Itaú (ITUB4), com +4,15%, Banco do Brasil (BBAS3), com +3,63% e Santander (SANB11), com +3,39%.

O mercado aguarda os resultados do terceiro trimestre das principais instituições financeiras do País, com a expectativa de uma recuperação nos números, a exemplo do que vem sendo observado os Estados Unidos. A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) afetou fortemente os bancos no período entre março e junho — o Bradesco lucrou R$ 3,87 bilhões no período, uma queda de 40% na relação anualizada.

Esse foi o mesmo percentual de queda do lucro do Itaú, que apresentou um lucro de R$ 4,20 bilhões no segundo trimestre. O Santander registrou uma queda de 41%, para R$ 2,02 bilhões, enquanto o Banco do Brasil viu seus ganhos recuarem 23%, para R$ 3,2 bilhões.

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Os bancos norte-americanos ultrapassaram, em sua maioria, todas as expectativas de analistas para os números do terceiro trimestre. O Goldman Sachs, por exemplo, quase dobrou o lucro líquido. O maior banco de investimento do mundo registrou um ganho de US$ 3,62 bilhões (cerca de R$ 20,09 bilhões) no período.

O mercado, entretanto, ainda demonstra certo receio com os papéis das grandes instituições financeiras. Neste ano, as ações preferenciais do Bradesco caem 36%, assim como as do Itaú, por exemplo. Os investidores estão monitorando, além dos impactos na inadimplência em função da pandemia, o crescimento dos bancos digitais e fintechs.

A queda da taxa básica de juros da economia (Selic) a patamares jamais vistos pelo mercado também pode ser um risco, na visão dos investidores, uma vez que a receita com a concessão de crédito, core business das instituições, é afetada.

Mas os “bancões” não estão parados: recentemente, o Itaú decidiu entrar na “batalha das corretoras”, criando seu novo aplicativo de investimentos, o ÍON. O Bradesco, por sua vez, anunciou a compra do BAC Florida Bank, em sua primeira aquisição fora das fronteiras brasileiras. Já o Santander comprou 60% da Toro Investimentos, através da sua corretora Pi.

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