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Bolsonaro veta projeto de auxílio emergencial à agricultura

PL da agricultura retomaria dispositivos vetados pelo governo em outro projeto de socorro a agricultores - Foto: Marcelo Camargo Agência Brasil

PL da agricultura retomaria dispositivos vetados pelo governo em outro projeto de socorro a agricultores - Foto: Marcelo Camargo Agência Brasil

O presidente da República, Jair Bolsonaro, vetou integralmente projeto de lei que prevê medidas emergenciais de amparo à agricultura familiar para mitigar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Pelo projeto, aprovado pelo Congresso no mês passado, a União teria de pagar um auxílio de R$ 2,5 mil por família para produtores em situação de pobreza e extrema pobreza.

O texto do PL de auxílio à agricultura retomaria dispositivos vetados pelo governo em outro projeto de socorro a agricultores familiares aprovado em 2020, e, entre as medidas, permitiria a prorrogação de dívidas rurais até dezembro de 2022.

O veto de Bolsonaro está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (17).

Entre as justificativas para rejeitar a matéria, o governo alegou que as medidas acarretariam em renúncia de receitas sem a apresentação da estimativa do impacto orçamentário e financeiro e das medidas compensatórias, violando regras constitucionais, fiscais e orçamentárias.

Em nota, a Secretaria-Geral da República reforçou que “a proposição legislativa foi objeto de veto para fins de atendimento às normas orçamentárias e financeiras vigentes, assim como para não incidir em sobreposição de ações com os programas “Alimenta Brasil” e de “Fomento às Atividades Produtivas Rurais” — inclusive, em relação à distribuição de recursos orçamentários, que já atendem um número significativo de pessoas que são contempladas por tais benefícios de forma perene”.

Decreto de Bolsonaro que aumenta IOF para custear Auxílio Brasil é publicado

O Diário Oficial da União (DOU) publicou hoje (17) o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro com as novas alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

As novas alíquotas valem para pessoas físicas e jurídicas e serão aplicadas no período de 20 de setembro até 31 de dezembro de 2021.

Para as pessoas físicas a atual alíquota do IOF passa de 3% ao ano (diária de 0,0082%) para 4,08% (diária de 0,01118%). Já para as pessoas jurídicas, a alíquota anual passa de 1,5% ao ano (atual alíquota diária de 0,0041%) para 2,04% (diária de 0,00559%).

“A arrecadação obtida com a medida custeará ainda as propostas de redução a zero da alíquota da contribuição para o PIS/Cofins incidente na importação de milho, com impacto de R$ 66,47 milhões de reais no ano de 2021 e o aumento do valor da cota de importação pelo CNPQ, que acarreta renúncia fiscal no valor de R$ 236,49 milhões no ano de 2021”, informou o Ministério da Economia.

Agricultura confirma casos de ‘vaca louca’ e exportações à China continuam suspensas

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou no sábado (4) dois casos atípicos da doença da vaca louca em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG). Cumprindo o protocolo sanitário, o governo brasileiro suspendeu exportações para a China.

Os dois casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica — conhecida como vaca louca —, um em cada estabelecimento, foram detectados durante a inspeção ante-mortem. De acordo com o Ministério da Agricultura, tratava-se de bovinos de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais.

Com informações do Estadão Conteúdo

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