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Itaú BBA projeta alta de até 13% no mercado brasileiro em 2019

Itaú BBA nomeia Cristiano Guimarães como novo diretor executivo

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A alta das ações no mercado brasileiro pode alcançar os 13%, de acordo com a projeção do Itaú BBA. Entretanto, este crescimento da Bolsa está condicionado a três fatores, segundo a instituição. O principal deles é a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso. Também é fator importante o aumento dos investimentos em ações no setor do varejo. O terceiro é a manutenção das baixas taxas de juros.

Isso porque o Itaú BBA estima que o crescimento será retomado com a aprovação da PEC previdenciária. Dessa forma, segundo a instituição, os juros ficariam com taxas mais baixas por um período prolongado de tempo. Além disso, também haveria um aumento dos investimentos.

As projeções foram divulgadas pelo chefe de ações estratégicas para Brasil do Itaú BBA, Marcos Assumpção. “Após a reforma, há agenda quase represada que pode ocorrer rapidamente, como abertura comercial, aumento de produtividade, redução de burocracia e tema de privatizações”, disse.

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A previsão do Itaú BBA é sustentada pela alta das ações em maio. O mercado brasileiro registrou o melhor resultado para o mês em anos. O principal motivo é a tramitação da reforma da Previdência na Câmara. Com isso, a expectativa atual é de que a PEC seja aprovada na Casa no segundo semestre.

Saldo negativo

Entretanto, mesmo com as boas previsões, foram retirados um total de R$ 4,2 bilhões em ações da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) por investidores estrangeiros no mês de maio. Dessa forma, no acumulado do ano, o saldo negativo já é de R$ 3,7 bilhões. Assim, o saldo é a diferença entre o que é injetado e retirado de ações na B3.

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No entanto, para Assumpção, os investimentos de pessoas físicas compensam a retirada dos estrangeiros. “Há vários investidores de varejo procurando ativos com retorno um pouco maior, buscando mais risco para ter mais retorno — e o movimento é reforçado pela emergência de plataformas de investimentos”, disse.

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