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Em sua estreia, Boa Safra (SOJA3) fecha em alta de 46,46%

Em sua estreia, Boa Safra (SOJA3) fecha em alta de 46,46%

Boa Safra. Foto: Reprodução site Boa Safra

Em seu primeiro dia de negociações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), a Boa Safra (SOJA3)  encerrou o pregão dessa quinta-feira (29) em forte alta de R$ 46,46%, valendo R$ 14,50.

Pela manhã, em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) as ações da Boa Safra abriram em disparada de 40%, negociadas a R$ 13,86 por volta das 10h34.

Durante o dia, o preço máximo alcançado pelos papéis foi R$ 15,32, ao passo que na mínima do dia as ações atingiram R$ 13,51.

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A precificação das ações da empresa aconteceu na última terça-feira (27), quando a Boa Safra definiu o valor de R$ 9,90 por papel, piso da faixa indicativa. Com isso, o IPO movimentou R$ 460 milhões, mesmo em meio às incertezas que fizeram com que algumas companhias desistissem da listagem na B3 na última semana.

A operação foi composta por uma oferta primária em sua totalidade, quando os recursos são direcionados ao caixa da empresa. Com isso, a companhia visa o crescimento orgânico e inorgânico, além de um reforço ao capital de giro. Em seu prospecto, a companhia diz que irá financiar a construção de cinco novas plantas.

Sumário da Boa Safra

A companhia é uma produtora de sementes, que atua nas regiões do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste. A Boa Safra disse acreditar ser líder de mercado em vendas de sementes de soja no Brasil, citando dados de levantamento realizado pela própria junto a fornecedores de tecnologia.

Ademais, a empresa está começando a operar com sementes de milho e feijão, com uma carteira ainda pequena que representou 0,41% da receita líquida em 2020, e que oferece tratamentos industriais para maior proteção e vigor às sementes de soja.

No ano passado, a receita total da Boa Safra foi de R$ 589 milhões, com um lucro líquido de R$ 70 milhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 105 milhões, passo que o Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) atingiu expressivos 64,5%.

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