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Bitcoin atinge maior valor da história; entenda por quê

Bitcoin teve sua máxima histórica ainda neste ano, chegando a US$ 64 mil - Foto: Pixabay.

Bitcoin teve sua máxima histórica ainda neste ano- Foto: Pixabay.

O bitcoin atingiu nesta quarta-feira (20) mais uma máxima histórica: a criptomoeda alcançou seu maior valor já registrado, com 1 bitcoin valendo, por volta de 12h, pouco menos de US$ 67 mil. É a primeira vez que a moeda ultrapassa US$ 65 mil. Às 19h, a criptomoeda estava cotada a US$ 65,983.10, alta de 2.93%.

A guinada da criptomoeda foi influenciada pela estreia do primeiro ETF (Exchange Traded Funds) indexado em bitcoin na bolsa de Nova York ontem. Denominado ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO), o fundo lançado é o primeiro do gênero e marca o fim de uma batalha de oito anos pela aprovação do ativo.

Com o entusiasmo, o BITO fechou em alta de 4,95% ontem, a US$ 41,98 por título.

O Bitcoin já havia sofrendo oscilações desde abril, influenciado por medidas de regulamentação. Na época, a China havia proibido a mineração da moeda, mas com o tempo o mercado se adaptou, e a mineração foi reestabelecida em outros países. Mês passado, o país asiático proibiu todas as atividades relacionadas a criptoativos, algo que abalou o mercado. No entanto, os rumores sobre a possível aprovação do ETF nos Estados Unidos deram um gás, que alavancou o preço da criptomoeda.

Os ETFs futuros de Bitcoin também serão um grande feito regulatório para o mercado de cripto, afirmam as fontes da CNBC. Outros quatro provedores de ETF esperam avançar nas negociações com a SEC para a criação de mais ativos do gênero neste mês.

 Especialistas comentam a alta do Bitcoin

De acordo com João Marco Cunha, gestor de portfólio da Hashdex, “Hoje, um dia após a triunfal estreia do primeiro ETF de criptoativos dos EUA, o BITO, o mercado volta à máxima. A aprovação do ETF tem dois aspectos extremamente relevantes. O primeiro é a facilitação do acesso a investimentos em cripto para uma ampla gama de investidores americanos, bastante acostumados às bolsas de valores. O segundo e, talvez, mais relevante é a chancela do regulador do maior mercado de capitais do mundo, mostrando que os criptoativos estão em uma fase de maior maturidade como classe de ativos.”

Já para Alex Buelau, CTO da Parfin, “um dos modelos mais populares de preço do bitcoin é o chamado de Stock to Flow, que previa esse nível de preço ainda esse ano por consequência do halving que aconteceu no ano passado. Esse fenômeno é quando a quantidade de bitcoin criada pelos mineradores cai pela metade, ou seja, reduz a oferta disponível, mas ao mesmo tempo a demanda do bitcoin não para de subir.”

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