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BCE deve aguardar dados econômicos do 3º tri para decidir sobre medidas de estímulo

BCE deve aguardar dados econômicos do 3º tri para decidir sobre medidas de estímulo

BCE deve aguardar dados econômicos do 3º tri para decidir sobre medidas de estímulo

Representantes do Banco Central Europeu (BCE) revelaram nesta terça-feira (13) divergências de opinião em relação às negociações sobre estímulos à economia da zona do euro e da inflação.

Segundo o integrante do banco holandês, Klaas Knot, o BCE deve aguardar por mais informações sobre o estado da economia europeia antes de tomar a decisão sobre a necessidade de mais estímulos. Diante disso, os dados do terceiro trimestre serão fundamentais para a avaliação, anunciou.

Em sequência, o comandante do Banco da Espanha, Pablo Hernandez de Cos, informou que a situação econômica da região era “altamente incerta” e que “não há espaço para complacência”.

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“Estímulo monetário significativo precisará ser mantido até alcançarmos uma recuperação sólida”, informou Hernandez de Cos. “Além disso, não podemos descartar a possibilidade” de que as medidas existentes “precisem de calibragem ou novas medidas introduzidas”, concluiu.

O comandante do banco da Espanha também ressaltou que os governos precisam manter a ajuda fiscal por enquanto. “Os danos causados pela retirada prematura das medidas de apoio excederiam o possível custo de mantê-las até que a recuperação mostre sinais de força suficiente”, disse.

Além disso, Knot citou a segunda onda de coronavírus no continente e seus impactos na economia. “Há razões para acreditar que a segunda onda terá impacto menos dramático no crescimento econômico do que a primeira onda. É claro que isso vai achatar a recuperação, mas precisamos de tempo para interpretar isso.”, declarou.

As próximas reuniões de política monetária do Banco Central Europeu ocorrerão em 28 e 29 de outubro.

Zona do euro: BCE aumenta projeção de inflação para 2021

O Banco Central Europeu divulgou no dia 10 de setembro deste ano novas projeções para a economia da zona do euro. A autoridade monetária revisou para cima a expectativa de inflação no ano que vem. Apesar disso, o BCE manteve as projeções para 2020 e 2022 no mesmo nível das prévias anteriores.

Segundo informações do relatório do BCE, a inflação (medida pelo HICP, índice de inflação que o BCE utiliza no cálculo) ficará em 0,3% neste ano e subirá para 1,0% em 2021 e para 1,3% em 2022.

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A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, afirmou que este dado estável de 2022 esconde um aumento da expectativa para o núcleo dos preços (que não consideram alimentos e energia), compensando uma diminuição da expectativa para os preços de energia.

As projeções para os preços de energia também foram elevadas para o ano que vem, mas diminuíram para 2022. O BCE estima que haverá um achatamento dos preços no longo prazo. O relatório da autoridade monetária da zona do euro informa que os dados de alta frequência mostram que há uma recuperação da economia, porém para voltar aos níveis pré-crise, em decorrência da pandemia de coronavírus (Covid-19), ainda irá demorar anos.

Com informações do Estadão Conteúdo

 

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