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O baque do coronavírus é temporário, diz Paulo Guedes

Paulo Guedes falou hoje em uma live promovida pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA)

Paulo Guedes falou hoje em uma live promovida pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA)

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, “o baque do coronavírus (Covid-19) é temporário”. Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo” no último domingo (15), o chefe da pasta econômica disse que precisa estar preocupado com o reforço das nossas defesas durante e depois da crise.

Guedes também citou a urgência da contenção do vírus, uma vez que os dados do Banco Central (BC) mostram que o contágio é mais rápido no Brasil. “A inclinação de contágio nos modelos do BC é mais rápida do que nos países. Estados Unidos e Brasil estariam com a taxa de contágio mais rápida do que ocorreu na própria China e na Itália. Foi alarmante”.

Quando questionado se o Ministério da Economia ainda não tinha parado para olhar os efeitos do coronavírus, Guedes afirmou que a equipe estava focada nas reformas administrativa e tributária.

“Tínhamos muita convicção sobre a dinâmica de crescimento interno. O Brasil, no início do ano passado, foi atingido pela tragédia de Brumadinho e, depois, pelo colapso da Argentina, para onde vai mais da metade da exportações brasileiras de automóveis”, disse o ministro.

Segundo Guedes, os números apresentados pela autoridade monetária central do País quanto ao contágio humano se aproximariam de 80%, enquanto na Itália, por exemplo, a previsão era de 60%.

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“Muita gente no governo achava que a coisa ia bater aqui em maio, e não deveríamos ser tomados pela neurose antes da hora, para não parar a economia antes da hora. Minha preocupação é garantir a dinâmica de crescimento. Nos preparar para a pancada de uma onda para sair com fôlego do outro lado”, afirmou o ministro.

Além disso, o Guedes disse que o “mercado financeiro está caótico por uma congruência de fatores”. Segundo ele, a bolsa está caindo por conta da turbulência externa, como o avanço do coronavírus e a ‘guerra de preços’ do petróleo no Oriente, o desentendimento político interno e a aprovação do BPC.

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