Ícone do site Suno Notícias

Banco do Brasil (BBAS3) passa a atuar na comercialização de carbono

Banco do Brasil (BBAS3)

Banco do Brasil (BBAS3). Foto: Divulgação

O Banco do Brasil (BBAS3) assinou nesta quinta-feira (29) os três primeiros contratos de projetos de originação de carbono.

O banco possui agora o primeiro negócio de comercialização de créditos de carbono no Brasil e passa a atuar em todo o ciclo deste mercado.

De acordo com o Banco do Brasil, os projetos de originação de créditos de carbono estão localizados nos biomas Amazônia e Cerrado, com áreas potenciais de preservação que somam mais de 70 mil hectares e expectativa de geração anual de 290 mil créditos.

Os projetos incluem a categoria de desmatamento evitado, mas, conforme a nota enviada à impressa pelo banco, há projetos mapeados de outras categorias, como eficiência energética, reflorestamento e agricultura de baixo carbono.

“A partir de análises em 80 propriedades por todo o país, nossas equipes técnicas mapearam cerca de 500 mil hectares de terra que podem ser habilitadas para o Mercado de Carbono. Desse total, 150 mil hectares ganharam o status de pré-avaliados para viabilidade de projetos”, disse, em nota, o CEO do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro.

A comercialização dos créditos de fato será realizada na Região Sul do país.

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul, conhecido como Banrisul (BRSR6), assinou uma intenção de parceria na área de sustentabilidade para a aquisição de créditos de carbono para compensar suas emissões diretas de gases de efeito estufa. Esse passo deverá ser realizado pela plataforma de intermediação de compra de crédito de carbono do Banco do Brasil.

A compensação é feita com intermediação do Banco do Brasil, na contratação de energia de uma hidrelétrica na divisa de Santa Catarina, dentro de outro projeto sendo desenvolvido no RS.

Banco do Brasil (BBAS3) está com “grande desconto” e deve elevar dividendos, diz Safra

Após o Banco do Brasil (BBAS3) realizar o seu Investor Day anual, o Safra atualizou suas premissas para o banco estatal brasileiro, com recomendação de “compra” e preço-alvo de R$ 61.

O valuation das ações do BB parece bastante atrativo na visão do Safra, rodando com um “grande desconto” frente a seus pares em uma comparação múltipla.

Segundo o Safra, a administração do Banco do Brasil apresentou uma perspectiva otimista para 2022 e 2023, com um crescimento robusto do crédito, inadimplência controlada e um Retorno Sobre Patrimônio (ROE) em patamares mais elevados.

inadimplência do BB não é uma grande preocupação para o Safra, que avalia que o mix de crédito do banco é ainda muito defensivo.

O Safra espera que os empréstimos inadimplentes (NPL) do BB se deteriorem 0,2 pontos percentuais, terminando 2022 em 2,3% e 2,6% em 2023.

Além disso, para o Safra, o Banco do Brasil vem apresentando forte desempenho de crédito e deve apresentar números fortes para 2022.

Por outro lado, o Safra tem uma estimativa conservadora para o custo do crédito do Banco do Brasil. “Ressaltamos que a reunião reforçou nossa visão de que o banco pode sustentar fortes níveis de rentabilidade (mais próximos de seus pares privados) para os próximos trimestres”, disseram os analistas do Safra.

Sair da versão mobile