Ícone do site Suno Notícias

Apple vai pagar US$ 113 mi por acusações de defeito na bateria do iPhone

A Apple foi acusada de não ter sido transparente sobre os problemas de bateria do iPhone.

A Apple foi acusada de não ter sido transparente sobre os problemas de bateria do iPhone.

Apple (NASDAQ: AAPL; B3: AAPL34) concordou em pagar US$ 113 milhões a 34 estados para encerrar uma investigação por não ter sido transparente sobre os problemas de bateria do iPhone, que levaram ao desligamento inesperado de dispositivos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (18).

Segundo as acusações, ao invés de revelar aos consumidores o problema ou substituir as baterias, a Apple lançou uma atualização de software em dezembro de 2016 que afetou o desempenho de modelos de iPhone mais antigos.

“As grandes empresas de tecnologia devem parar de manipular os consumidores e contar-lhes toda a verdade sobre suas práticas e produtos”, declarou o procurador-geral do Arizona, Mark Brnovich, que ajudou a conduzir a investigação.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

“Estou empenhado em responsabilizar essas gigantescas empresas de tecnologia quando ocultam informações importantes dos usuários.”, continuou.

Na época, a empresa emitiu um pedido de desculpas e baixou temporariamente o preço das baterias de substituição de US$ 79 para US$ 29, adicionando um recurso para permitir que os usuários do iPhone monitorem a saúde da bateria.

“Sabemos que alguns de vocês acham que a Apple os decepcionou. Pedimos desculpas”, informou a empresa em um comunicado de 2017. “Em primeiro lugar, nunca fizemos, e nunca faríamos, nada para encurtar intencionalmente a vida útil de qualquer produto Apple ou degradar a experiência do usuário para impulsionar as atualizações do cliente.”

Além de pagar milhões de dólares aos estados, a Apple concordou em fornecer atualizações sobre a integridade da bateria do iPhone, desempenho e gerenciamento de energia em seu site ou notas de instalação.

Apple corta pela metade comissão cobrada de desenvolvedores menores

A Apple está reduzindo pela metade a comissão cobrada de desenvolvedores menores que vendem software por meio de sua loja de aplicativos App Store. As informações são do jornal “The Wall Street Journal”.

A medida é mais um movimento da Apple em meio a disputa sobre como a fabricante do iPhone exerce sua influência no ecossistema de plataforma.

A gigante do Vale do Silício informou que, a partir do próximo ano, vai cobrar 15%, não mais uma taxa de 30%, sobre as vendas feitas através da App Store de empresas que geram um montante inferior a US$ 1 milhão (o equivalente a R$ 5,337 milhões) em receitas por meio da loja de aplicativos.

Desse modo, a mudança ainda não irá afetar oponentes da Apple, como a desenvolvedora de jogos eletrônicos Epic Games.

Os críticos da companhia argumentam que a comissão cobrada era alta demais, injusta com diversas empresas, deixa os clientes pagando a conta e leva a soluções alternativas por parte de alguns desenvolvedores para evitar as taxas.

Nesse sentido, o corte nas taxas cobradas conferem à Apple a capacidade de atenuar as críticas sobre supostas práticas abusivas dentro do ambiente de sua plataforma, ao mesmo em que não na grande parte do fluxo de receita da companhia.

Sair da versão mobile