Após duas quedas consecutivas, nesta quinta-feira (29) o dólar teve alta de 0,43% e foi cotado a R$ 3,857 na venda.
O Banco Central (BC) tentou intervir na alta do dólar, como vinha fazendo nos últimos dias. Porém, os leilões das reservas internacionais não foram suficientes para segurar a alta da moeda norte-americana.
O BC realizou um novo leilão nesta quinta com duas sessões. Assim como nas últimas vezes, objetivo era vender dólares das reservas. Dessa vez, foram leiloados US$ 1,25 bilhões, com vencimento em 4 de dezembro.
Além disso, foram vendidos 13,14 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente a venda futura de dólares. Desta forma, o BC atingiu a rolagem de US$ 12,217 bilhões que vencem em dezembro.
Saiba mais: Ibovespa encerra quinta-feira com alta de +0,51%;
Cenário Exterior
- Guerra Comercial: Encontro entre o presidente dos EUA, Donald Trump e o presidente da China, Xi Jinping, mantém mercado apreensivo.
- Trump e Putin: Donald Trump cancela reunião com presidente russo, Vladimir Putin. O cancelamento é ligado a intervenção da Guarda Costeira russa contra navios ucranianos. Episódio que acabou gerando grandes tensões entre os dois países.
- PCE: O PCE (Índice de Preços de Gastos com consumo, no acrônimo em inglês), que é principal medida acompanhada pelo Federal Reserve, banco central norte-americano, ficou abaixo do esperado. Desta forma, o índice aponta que a pressão inflacionária do país diminuiu.
Cenário Interno
- Governo: Investidores ficaram preocupados após novo adiamento de votação do projeto de lei que autoriza o leilão da cessão onerosa.
Dólar comercial sobe e é cotado a R$ 3,857, mesmo com intervenções do Banco Central.
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