A companhia divulgou suas demonstrações financeiras auditadas referentes a 2019. As demonstrações não estavam de acordo com as melhores práticas contábeis e foram apuradas novamente. A partir disso, uma série de distorções contábeis foi identificada, como ajustes indevidos nas margens de intermediação de serviços.
A revisão constatou um lucro líquido ajustado de R$ 46,8 milhões (-68,7 vs. 2018) em 2019. A receita líquida encerrou em R$ 1,71 bilhão. O Ebitda normalizado foi de R$ 30,1 milhões no 4T19, uma queda de 76,1% em relação ao mesmo período pró-forma.
As quedas no resultado decorrem da desaceleração do crescimento das reservas confirmadas, do menor take-rate e do aumento de despesas, especialmente com provisões para contingências visando a se adequar aos critérios de níveis de provisionamento para processos cíveis.
Em 2020, houve mudanças na gestão. Maurício Montilha passou a ocupar o cargo de CFO, e a presidência da companhia foi assumida por Leonel Andrade. O conselho de administração também é novo: foi eleito em maio deste ano.
Em 2019, a geração de caixa operacional foi de R$ 26 milhões, ante R$ 78 milhões negativos em 2018. Os investimentos em tecnologia no 4T19 foram equivalentes a 7,3% da receita líquida, totalizando R$ 127,7 milhões.
A seguir, a evolução do ROIC do 4T18 ao 4T19:
A dívida líquida encerrou 2019 em R$ 1,728 bilhão, o que se traduz em uma alavancagem de 2,95 vezes o Ebitda. Desde o anúncio das intempéries contábeis e dos impactos da pandemia do coronavírus na indústria do turismo, as cotações da CVC têm sido pressionadas.
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