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Radar do mercado: Alpargatas (ALPA4) apresenta resultados do 3T19

A queda de 51,2% em relação ao ano anterior deve-se ao fato de que, no 3T18, a Alpargatas registrou evento não recorrente, referente ao êxito em ação judicial de exclusão do ICMS da base de cálculo da COFINS, de R$ 189,2 milhões.

Nesse sentido, a empresa conseguiu reverter o resultado negativo recorrente de R$ 4,7 milhões registrado no 3T18 para o lucro líquido recorrente atribuído ao controlador de R$ 67,6 milhões.

Roberto Funari, presidente da Alpargatas, ainda comentou que a companhia obteve um ganho de preços, no terceiro trimestre, em diferentes canais de vendas, o que contribuiu para a companhia registrar, no período, uma elevação de 10,9% na receita líquida de vendas no Brasil, em relação ao terceiro trimestre de 2018, chegando a R$ 741,6 milhões, com aumento de 4,2% no volume vendido.

“Houve crescimento em todos os canais de vendas e fortalecimento da rede de distribuidores em mercados-chave, principalmente no Nordeste. Com isso, conseguimos eliminar perdas de vendas. Houve melhorias operacionais em todas as marcas, o que tem melhorado a nossa produtividade nas lojas”, afirmou Funari.

Na teleconferência, a Alpargatas informou que a operação na Índia ainda está em estágio inicial. A empresa opera, naquele país, oito lojas próprias com a marca Havaianas, além de manter um site de comércio eletrônico em parceria com a Periwinkle Fashions Private Limited.

A previsão da empresa é abrir mais três lojas até o fim do ano.

Além do comércio eletrônico, a Alpargatas passou a contar com cerca de 50 novas lojas com a marca Havaianas na Ásia neste ano. No mercado externo, as vendas da Alpargatas cresceram 10,4% no terceiro trimestre, para R$ 162,1 milhões. Em volume, houve crescimento de 16,3% nas vendas de Havaianas, para 5,6 milhões de pares.

O desempenho internacional é sustentado, principalmente, pelo crescimento de vendas na América Latina e na região Ásia e Pacífico.

Na América Latina, as vendas cresceram 87,2% em receita líquida, em dólar, resultado impulsionado pela retomada das vendas na Argentina.

Na região da Ásia e Pacífico, houve crescimento de 24% nas vendas, com expansão de vendas na Austrália, nas Filipinas e na China.

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