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XPSF11 lucra R$ 2,8 milhões e eleva caixa para capturar oportunidades

XPSF11 paga dividendos de 15,63% ao ano e anuncia lucro do mês

XPSF11 paga dividendos de 15,63% ao ano e anuncia lucro do mês. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário XPSF11 encerrou setembro com lucro de R$ 2,858 milhões, de acordo com o relatório gerencial. A receita total somou R$ 3,091 milhões, frente a despesas de R$ 233,19 mil, refletindo controle de custos e eficiência operacional.

A gestão reforçou o compromisso com a disciplina na alocação de recursos, buscando otimizar o retorno ajustado ao risco. Para o mês, a distribuição de dividendos do XPSF11 foi definida em R$ 0,065 por cota, com pagamento em 14 de outubro de 2025.

Considerando o preço de fechamento e o gross-up de 15% para impostos, o dividend yield anualizado atinge 15,63%, sinalizando atratividade de renda no curto prazo em relação ao histórico recente do fundo.

No acumulado semestral, o fundo já distribuiu 95,3% dos lucros apurados pelo regime de caixa, mantendo uma política de repasses aderente à geração de resultados. No mercado secundário, as cotas fecharam setembro a R$ 68,28, alta de 3,26% no mês, em linha com o movimento positivo do segmento de fundos imobiliários.

A cota patrimonial ficou em R$ 79,45 antes da distribuição de rendimentos do XPSF11, patamar que implica DY anualizado de 11,19% ao considerar a cotação do mês anterior e o ajuste de 15% referente à tributação. Esse diferencial entre cota de mercado e patrimonial evidencia potencial de convergência conforme o ciclo de juros e a execução da estratégia.

Movimentação estratégica do XPSF11 em setembro

A gestão do fundo imobiliário XPSF11 manteve a reciclagem do portfólio, alienando ativos com retorno ajustado ao risco aquém do objetivo, incluindo VVRR11 e outros FIIs que atingiram preços considerados adequados. Em paralelo, aumentou a exposição a fundos de gestão ativa, com destaque para BRCO11, e ampliou o caixa para 6% do patrimônio (cerca de R$ 7 milhões).

Essa reserva, equivalente a 2% do patrimônio em termos de prontidão tática, visa capturar oportunidades em eventuais ajustes do mercado. Ao fim de setembro, a carteira do FII XPSF11 estava distribuída em 94% FIIs e 6% CRIs, com DY médio de 2,55%, combinando renda e flexibilidade de alocação.

Por fim, a estratégia central permanece focada em FIIs, com possibilidade de investir em LCIs, CRIs e outros papéis do setor. A gestão destacou ainda que o IFIX avançou 3,25% no mês, impulsionado pela perspectiva de queda dos juros nos EUA e pelo otimismo com a MP 1303, fatores que fortaleceram o fluxo e o apetite dos investidores do XPSF11.

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