A XP divulgou ontem (26) um relatório com revisões para as projeções das ações da Vibra Energia (VBBR3). A corretora afirmou que ainda enxerga potencial de alta para os papéis, mas reduziu o preço-alvo ao incorporar os efeitos do anúncio recente de juros sobre capital próprio e da emissão de novas ações.
No relatório, a casa destacou que o valor das ações da Vibra passará por ajustes a partir da data ex, devido ao pagamento do JCP e à diluição provocada pela distribuição de novas ações. Mesmo assim, a recomendação de compra foi mantida.
Por que a XP reduziu o preço-alvo de VBBR3?
A XP detalhou que revisão considera principalmente o impacto dos proventos anunciadoa e da emissão de novas ações, que resultou em diluição no valor individual dos papéis. Esses fatores levaram aos ajustes nas estimativas sobre o preço-alvo VBBR3.
O relatório explica que a Vibra anunciou juros sobre capital próprio de R$ 850 milhões, com rendimento de 2,8%. A corretora destacou que os pagamentos efetivos em dinheiro dos JCP só serão feitos em dezembro de 2026 sem juros, o que diminui o valor presente do benefício. Pelos cálculos da XP, esse valor presente é de cerca de R$ 744 milhões.
Além disso, a Vibra comunicou a emissão de aproximadamente 79,6 milhões de novas ações, o que representa diluição de 7,11%. A XP destacou que a companhia emitirá cerca de 79,6 milhões de novas ações e distribuirá essas novas ações aos acionistas existentes, aumentando o número total de papéis. Com mais ações em circulação, o valor por ação é automaticamente ajustado, afetando as projeções sobre as ações da Vibra.
A corretora também comparou os preços antes e depois dos ajustes. “O último preço de fechamento de R$ 26,69 seria equivalente a R$ 24,21 na data ex-direito”, diz a XP. Já o antigo preço-alvo de R$ 30 equivaleria a R$ 27,08 após a diluição, levando à revisão final das ações da Vibra (VBBR3) para R$ 27.
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