A venda de carros híbridos e elétricos no Brasil cresceu 20,4% em 2018. Foram vendidas 3.970 unidades no período. Em 2017, o número foi de 3.296. A informação é da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Uma década atrás, a venda desse tipo de veículos no Brasil era quase inexistente. Em 2009, apenas 21 carros movidos a eletricidade foram emplacados.
No entanto, mesmo com o crescimento expressivo nos últimos dez anos, carros elétricos e híbridos representam apenas 0,2% do total de vendas no período.
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Carros híbridos são aqueles que possuem dois motores: um elétrico e o outro a combustão. Os veículos elétricos, por sua vez, têm apenas um, e não funcionam movidos a álcool ou gasolina.
Venda de veículos elétricos e híbridos por mês em 2018
- Janeiro: 272 unidades
- Fevereiro: 254 unidades
- Março: 367 unidades
- Abril: 367 unidades
- Maio: 302 unidades
- Junho: 382 unidades
- Julho: 262 unidades
- Agosto: 262 unidades
- Setembro: 286 unidades
- Outubro: 405 unidades
- Novembro: 374 unidades
- Dezembro: 437 unidades
Licenciamento de veículos elétricos e híbridos no Brasil
- 2006: 1
- 2007: 2
- 2008: 8
- 2009: 21
- 2010: 24
- 2011: 200
- 2012: 117
- 2013: 484
- 2014: 842
- 2015: 843
- 2016: 1.085
- 2017: 3.296
- 2018: 3.970
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Rota 2030
O governo federal tem tentado incentivar o setor. Em dezembro passado, o ex-presidente Michel Temer sancionou o novo programa de incentivos a montadoras no Brasil, chamado de Rota 2030. Confira seus principais pontos:
- Incentivo fiscal: até R$ 1,5 bilhão por ano se as empresas investirem pelo menos R$ 5 bilhões em pesquisa no Brasil;
- Eficiência energética: deve ser melhorada em 11% até 2022, então reduzindo o consumo médio de combustível;
- Etiquetagem: veículos terão etiquetas para informar sobre consumo e itens de segurança;
- Segurança: novos equipamentos serão obrigatórios até 2027 para reduzir acidentes e mortes;
- Elétricos e híbridos: IPI será reduzido de 25% para uma faixa entre 7% e 20%, e híbridos com motor flex terão desconto extra;
- Multas: empresas fora do programa ou que descumprirem metas estão sujeitas a multas de até 20% da receita com vendas.
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