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MXRF11 anuncia dividendos amanhã (29): vale a pena investir no FII mais popular do mercado?

Fundo imobiliário BRCR11 mantém redução na taxa de gestão até 2028

Fundo imobiliário BRCR11 mantém redução na taxa de gestão até 2028. Foto: iStock

Em nova edição do Funds News, no canal do Funds Explorer no YouTube, o especialista em fundos imobiliários Daniel Campos destacou os principais pontos do relatório gerencial do MXRF11, o maior fundo imobiliário em número de cotistas do Brasil, com mais de 1,3 milhão de investidores.

O relatório do FII MXRF11, comentado por Campos, trouxe dados sobre os resultados recentes, movimentações de portfólio e perspectivas atuais do fundo. Assim, o cotista pode tomar decisões mais assertivas de investimento.

Vale destacar que cabe ao investidor avaliar se qualquer ativo é adequado ao seu perfil de risco e objetivos financeiros. Ao investir em FIIs, é preciso considerar o histórico da gestão, a qualidade dos ativos que o fundo investe, os riscos associados, dentre outros fatores.

Assim, esta matéria tem caráter meramente informativo sobre o Maxi Renda e não constitui recomendação de compra ou venda de ativos. A decisão se vale a pena investir em MXRF11 ou em qualquer outro fundo imobiliário deve considerar os objetivos individuais e o perfil de risco de cada investidor.

MXRF11: principais caraterísticas

Atualmente, o MXRF11 possui patrimônio líquido de R$ 4,1 bilhões (R$ 9,42 por cota) e liquidez média diária de R$ 8,3 milhões, uma das maiores do país.

O fundo conta com 1,314 milhão de cotistas (o maior FII do Brasil nesse quesito) e acumula, nos últimos 12 meses, R$ 1,14 por cota distribuídos em dividendos, equivalente a um dividend yield de 11,97%.

O fundo adota uma estratégia de alocação prioritária em CRIs, complementada por permutas financeiras e participações táticas em FIIs. Segundo a gestão, essa estrutura busca unir potencial de rentabilidade com mecanismos de proteção.

Principais destaques do relatório

No mês de junho, o fundo MXRF11 registrou lucro de R$ 44,97 milhões, ligeiramente acima dos R$ 44,6 milhões do mês anterior. A receita somou R$ 48,09 milhões, enquanto as despesas ficaram em R$ 3,12 milhões.

Desse montante, R$ 43,73 milhões foram destinados ao pagamento de dividendos, equivalente a R$ 0,10 por cota, equivalendo a 101,33% do CDI líquido, ou 118,77% quando ajustado pela alíquota de 15% de imposto.

O resultado do fundo imobiliário MXRF11 foi sustentado principalmente pelo segmento de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), responsável por um resultado de caixa de R$ 38,57 milhões.

O book de fundos imobiliários contribuiu com R$ 5,42 milhões, enquanto as permutas financeiras adicionaram R$ 2,7 milhões. Além disso, foi registrada uma reserva de correção monetária de R$ 34,5 milhões, equivalente a R$ 0,0789 por cota, diante da inflação elevada nos meses anteriores.

Movimentações da carteira

Entre as movimentações recentes, destaca-se a venda do CRI Uberlândia Refrescos para reforço de caixa. O fundo também adquiriu duas novas operações, incluindo R$ 92,2 milhões em CRI Sicredi, já vendido em julho com ganho de capital.

Como fato subsequente, houve a compra de R$ 20 milhões do CRI JK Square, atrelado ao IPCA + 9,0361% ao ano, com lastro em laje corporativa de alto padrão em São Paulo.

O portfólio de FIIs do MXRF11 se manteve estável, com posição de R$ 510,9 milhões. A gestão enfatiza o acompanhamento próximo das empresas investidas, em busca de mitigar riscos em um cenário de juros elevados.

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