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Uber pode ser prejudicado com nova lei americana sobre motoristas de aplicativos

Uber

A Uber anunciou o investimento em novas medidas de segurança contra o coronavírus. (foto: divulgação)

Uma lei em tramitação na Califórnia, Estados Unidos, ameaça o futuro dos aplicativos de transporte de passageiros, como o Uber. A lei americana consiste que essas empresas cadastrem seus motoristas como empregados.

A proposta exige que Uber, Lyft e outros aplicativos do mesmo segmento registrem seu motoristas como funcionários e os garantam todos os direitos trabalhistas previstos na lei.

A proposta está tramitando no senado a espera da aprovação dos parlamentares. O site americano “The Verge” ressalta que os senadores estão tendenciosos para aprovarem a lei.

Dessa forma, de acordo com o jornal americano “Los Angeles Times”, as empresas estão a procura de uma tentativa de conseguirem impedir a aprovação.

Segundo a proposta:

Uber registra seu maior prejuízo

O Uber (UBER) divulgou seu balanço do segundo trimestre de 2019. A empresa de transporte por aplicativo registrou o maior prejuízo de sua história para o período abril – junho, com uma perda de U$$ 5,23 bilhões (cerca de R$ 20,39 bilhões).

Nesse resultado negativo do Uber estão inclusos os custos de compensação financeira da abertura de capital. Despesas que somaram U$$ 3,9 bilhões. Essa é a segunda vez que o aplicativo divulga seu balanço desde a abertura de seu capital em maio deste ano. A empresa está cotada na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE).

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No mesmo período em 2018, o prejuízo havia sido de U$$ 878 milhões, sem os custos de compensação o valor perdido foi de U$$ 656 milhões. O ritmo de crescimento também é o menor desde que o aplicativo começou a publicar seus balanços.

O aumento da concorrência no mercado latino-americano de transporte urbano é considerado um dos maiores motivos do encolhimento do faturamento, que fechou o trimestre em U$$ 547 milhões.

De acordo com o Uber, seu negócio poderia “ser adversamente afetado caso os motoristas fossem classificados como empregados, em vez de trabalhadores autônomos”.

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