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TRXF11 compra dois imóveis na Barra por R$ 159 milhões; saiba quais ativos

RXF11 Eleva Barra da Tijuca

Sede do Colégio Eleva na Barra da Tijuca (RJ) - Foto: Divulgação

O TRXF11 concluiu a compra de duas propriedades adjacentes na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, reforçando sua estratégia de alocação em ativos com renda estável. Os imóveis contam com locatários de alto calibre: o Colégio Eleva Educação, a Arcos Dourados (operadora do McDonald’s no Brasil) e a rede Drogarias Pacheco. A aquisição reforça a diversificação de receitas e o perfil de crédito do portfólio.

O valor total da transação foi de R$ 159.059.605,50. Desse montante, R$ 127.247.636,03 foram liquidados via compensação de créditos da 12ª emissão de cotas, convertendo os vendedores em cotistas do fundo — estrutura que alinha interesses e preserva caixa. Os R$ 31.811.969,47 restantes foram pagos em espécie com recursos captados na oferta pública.

A projeção de rentabilidade aponta para retorno de 8% ao ano, sustentado por contratos de locação de longo prazo e mecanismos de proteção. O terreno soma 20.295 m², com área bruta locável (ABL) de 13.432 m², o que oferece potencial para estabilidade operacional e ganho de escala.

Segundo a TRX Investimentos, os contratos incluem cláusulas de participação nos resultados dos inquilinos e pisos mínimos de aluguel, elevando a previsibilidade de receita. Esses instrumentos funcionam como amortecedores em ciclos de mercado, fortalecendo a geração de caixa recorrente do fundo.

Expansão do portfólio do TRXF11 e pipeline de aquisições

O fundo imobiliário TRXF11 também avançou em outras frentes: anunciou acordo para aquisição integral do Shopping ViaBrasil Pampulha, em Belo Horizonte, por R$ 87,525 milhões, com conclusão prevista até 12 de dezembro. Em paralelo, negocia ativos ocupados por Grupo Mateus e Atacadão, além de agências da Caixa e Santander e um centro logístico “triple A” em Varginha (MG).

As transações em diferentes estágios somam investimentos superiores a R$ 1 bilhão, demonstrando tração do pipeline. No eixo de reciclagem, o fundo vendeu um imóvel ocupado pelo Assaí em Goiânia por R$ 89 milhões, com contrato atípico vencendo em junho de 2035 e ABL de 17.354 m² — movimento que otimiza alocação de capital.

As perspectivas operacionais permanecem estáveis: as projeções de dividendos do fundo foram mantidas entre R$ 0,90 e R$ 0,93 por cota nas distribuições regulares, mesmo após as movimentações. Com a conclusão das negociações em curso, o TRXF11 deverá atingir 104 propriedades, superando 1 milhão de m² de ABL e mais de 2,2 milhões de m² em terrenos.

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