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Impacto das tarifas de 50% dos EUA: O que está em jogo?

Tarifas de 50% dos EUA: Quais setores serão mais afetados?. Foto: IA

Tarifas de 50% dos EUA: Quais setores serão mais afetados?. Foto: IA

A imposição de tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras para os Estados Unidos gerou grande turbulência no mercado financeiro. A medida, anunciada em julho de 2025, pegou muitos de surpresa. Contudo, a situação foi atenuada parcialmente pela divulgação de uma lista extensa de exceções, que isentou produtos-chave, como aeronaves, fertilizantes e celulose, proporcionando um alívio para a economia brasileira. A análise feita em relatório por Gustavo Sung, Rafael Perez e Tiago Reis destacou esses pontos, ao observar que o impacto sobre o PIB do Brasil seria menor do que o inicialmente estimado, após as isenções.

A princípio, as tarifas de 50% poderiam reduzir o PIB brasileiro em até 0,3 p.p., mas com a lista de exceções, esse efeito foi diminuído. A tarifa agora incide principalmente sobre produtos como carne bovina e café, que têm grande presença no mercado americano, sendo esses os setores mais afetados. As análises dos especialistas também sugerem que a volatilidade criada no mercado de ações brasileiro, embora significativa, pode oferecer oportunidades para investidores focados em ativos mais resilientes.

Impactos das tarifas no mercado financeiro

O mercado financeiro foi impactado pelas tarifas, com reações variadas das empresas exportadoras. Setores altamente dependentes do mercado americano sentiram o impacto de forma mais direta, enquanto empresas com uma maior diversificação geográfica, como a Vale (VALE3), não sofreram tanto. A análise dos analistas de mercado identificou essas diferenças e indicou quais ações poderiam ser mais voláteis a curto prazo.

Ações mais e menos impactadas pelas tarifas

Empresas do setor de agronegócio, como a JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva Foods (BEEF3), que dependem significativamente das exportações para os Estados Unidos, foram fortemente afetadas pelas tarifas. Já empresas como Embraer (EMBR3) e Suzano (SUZB3) se beneficiaram das isenções, principalmente nos setores de aeronaves e celulose.

Por outro lado, companhias como Petrobras (PETR4) e Gerdau (GGBR4) sentiram os efeitos de maneira mais moderada, devido à isenção de tarifas para produtos como petróleo e aço. As ações da Taurus (TASA4), cujas exportações de armas e munições para os EUA também foram isentas de tarifas, se destacaram positivamente. Essas análises, feitas pelos especialistas da Suno Research, ajudam a entender as reações específicas de cada setor diante das tarifas impostas.

O governo brasileiro tem adotado medidas para mitigar os efeitos das tarifas, como a criação de um fundo emergencial e a redução de impostos, mas a incerteza econômica e política ainda exige uma vigilância constante dos investidores. Focar em setores menos expostos às tarifas pode ser uma estratégia inteligente para proteger os portfólios.

Para acessar o relatório completo sobre as tarifas e seus impactos no Brasil, e entender as análises detalhadas dos especialistas da Suno Research, clique aqui.

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