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SNFZ11: colheita recorde aumenta resultados e valor do arrendamento

SNFZ11.Foto: Pixabay

SNFZ11.Foto: Pixabay

O Fiagro SNFZ11, gerido pela Suno Asset, anunciou recentemente a elevação dos dividendos para R$ 0,065 por cota, impulsionado pela colheita recorde de soja na Fazenda Coliseu e pelo reajuste no valor do arrendamento.

Segundo Vinicius Campos, analista da Suno Asset, o desempenho recente demonstra a solidez da tese do fundo, focada em terras agrícolas com potencial de valorização. “Mesmo em março, um mês marcado por volatilidade nos mercados, o Suno Fazendas se manteve resiliente, com performance estável e leve valorização de 0,6%”, afirma.

As boas condições climáticas durante o ciclo da soja 2024/25 favoreceram a produtividade no Mato Grosso e, em especial, na Fazenda Coliseu, superando as expectativas internas. Foram colhidas 29.350 sacas em 428 hectares, o que equivale a uma produtividade de 68,51 sacas por hectare — 3,4% acima da média estadual.

Com esse resultado, o valor do arrendamento pago pela empresa Jequitibá, que explora a propriedade, foi reajustado de 15 para 17,13 sacas por hectare, um aumento de 14%. Conforme o contrato, 25% da produção de soja é destinada ao fundo, o que resultou em uma parcela adicional de R$ 564 mil, incorporada ao resultado de abril.

SNFZ11 amplia base de cotistas

Além dos ganhos operacionais, o fundo também ampliou sua base de investidores. “Desde fevereiro, tivemos um acréscimo de cerca de 500 cotistas, o que é significativo considerando os quase 4 mil investidores atuais”, destaca Campos.

O analista ainda antecipa perspectivas positivas com a implantação de um sistema de irrigação previsto para 2025, o que pode elevar ainda mais a produtividade nas próximas safras. A colheita da soja já foi finalizada e a segunda safra, com milho e sorgo, segue em bom ritmo.

Caso a produtividade futura supere a atual, o valor do arrendamento poderá ser reajustado novamente. “Se for maior, a diferença será paga ao fundo. Se for menor, não há ajuste negativo”, completa.

 SNAG11 e SNFZ11 são opções para diversificar carteira

Perfis diferentes e estratégias complementares na carteira de um investidor pronto para a diversificação. É desta forma que podemos definir SNAG11 e o SNFZ11, os dois Fiagros da Suno Asset que investem no financiamento do agronegócio.

SNAG11 foi listado em 2022 e é focado em operações de crédito, especialmente na aquisição de Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRAs), títulos de renda fixa que financiam operações agrícolas e recebem o pagamento de juros e amortizações periódicas. Esses rendimentos são distribuídos aos cotistas sob a forma de dividendos, isentos de tributação para pessoa física.

Desde o início do ano, com a alta da Selic, os dividendos do SNAG11 subiram para R$ 0,11 por cota, o que representa um retorno anualizado de 15,26%. Após quatro ofertas de emissão, o Fiagro acumula um patrimônio líquido de R$ 613 milhões, ou R$ 10,09 por cota, um dos dez maiores da indústria.

Esse valor está alocado em 12 diferentes operações, numa estrutura montada de forma a obter o maior retorno possível para o investidor, com o mínimo de risco. Até agora, a estratégia vem dando certo, já que o fundo segue sem eventos de inadimplência, com a carteira 100% em dia.

“O SNAG11 oferece ao investidor uma fonte de retorno constante por meio dos juros recebidos dessas operações. Essa estratégia é voltada para quem busca previsibilidade e distribuição de rendimentos recorrentes”, explica Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.

SNFZ11: democratização no acesso a propriedades rurais

O SNFZ11 adota uma tese inovadora para o mercado de Fiagros ao permitir ao pequeno investidor do varejo acessar o mercado de terras agrícolas. O fundo tem como foco principal o investimento em propriedades rurais, com foco em uma revenda com valorização no médio e longo prazo, a partir de investimentos na infraestrutura do imóvel. Quando a revenda acontecer, os cotistas receberão parte do lucro sob a forma de dividendos extraordinários.

“Nos últimos anos, as terras tiveram uma grande valorização, impulsionada pela necessidade crescente de alimentos e pela limitação de novas áreas disponíveis para a agricultura. A estratégia do SNFZ11 é simples: com o aumento da demanda por alimentos e a melhora na produtividade agrícola, o valor das terras tende a seguir em alta”, explica  Duarte.

Tiago Reis, fundador do Grupo Suno, acrescenta que as propriedades rurais foram a classe de ativos que mais se valorizou no Brasil nos últimos 50 anos. “O SNFZ11 foi criado justamente para permitir que o investidor de varejo, a partir de apenas R$ 10,00, tenha acesso a esse mercado. Antes, esse tipo de investimento era restrito a investidores profissionais ou grandes investidores. Com o SNFZ11, estamos democratizando esse acesso.”

Assim, o cotista do SNFZ11 é aquele preparado para um investimento de longo prazo. Listado no meio do ano passado, o Fiagro detém hoje um imóvel, a Fazenda Coliseu, em Gaúcha do Norte (MT), numa região que vem recebendo obras de infraestrutura, como o novo trecho da BR-242, que ajudará no escoamento da produção.

Adquirido com desconto em relação ao preço de laudo, o imóvel deve passar por reavaliação ainda no primeiro semestre, com boa chance de valorização, devido aos investimentos já realizados, especialmente na área de irrigação. O objetivo do SNFZ11 é garantir a produção de soja sem depender das chuvas e, com isso, aumentar o preço de venda, num mercado que tem a infraestrutura do imóvel como uma das prioridades.

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