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Setor de serviços sobe de 0,3% em julho, segundo o IBGE; no ano, alta é de 2,6%

Serviços tiveram alta

Serviços sobem, mesmo com queda em transportes - Foto: iStock

O volume de serviços no Brasil variou 0,3% em julho de 2025, sexto resultado positivo em sequência. No ano, o setor acumula alta de 2,6%, enquanto o acumulado em 12 meses (2,9%) reduziu o ritmo de crescimento frente ao observado em junho (3,0%). 

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira (12) pelo IBGE. O setor está no ponto mais alto de sua série histórica, e o resultado foi puxado por três das cinco atividades investigadas, com destaque para informação e comunicação, que cresceu 1,0% em relação ao mês anterior. 

Dois dos principais segmentos do setor tiveram comportamento positivo: (+0,7%) e serviços de tecnologia da informação (+1,2%). Dentro do último segmento, destaque para as empresas que atuam com “portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet”.

Entre os demais setores, destacam-se os avanços dos profissionais, administrativos e complementares (0,4%) e dos serviços prestados às famílias (0,3%). Em contrapartida, os transportes (-0,6%) exerceram a principal retração, seguidos pelos outros serviços (-0,2%). 

Segundo o IBGE, o setor de transportes teve menor receita apurada no transporte dutoviário e no transporte aéreo de passageiros — queda relacionada ao aumento dos preços das passagens. 

Serviços crescem em 12 das 27 UFs

O crescimento foi registrado em 12 das 27 unidades da federação, com os maiores impactos positivos vindo de São Paulo (1,7%), Paraná (1,7%), Mato Grosso do Sul (5,7%), Santa Catarina (0,9%) e Rondônia (10,9%).

No acumulado de janeiro a julho deste ano, o volume de serviços teve expansão de 2,6% em relação ao mesmo período de 2024. A maior contribuição positiva ficou com o ramo de informação e comunicação (6,0%).

Esse ramo foi puxado pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; consultoria em tecnologia da informação; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.

Os demais avanços vieram do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,1%) e dos profissionais, administrativos e complementares (2,3%); e dos prestados às famílias (1,3%). Regionalmente, o crescimento do volume foi acompanhado por 19 das 27 unidades da federação, com destaque para São Paulo (4,3%).

Atividades turísticas recuam 0,7% em julho

Em julho de 2025, o índice de atividades turísticas recuou 0,7% frente ao mês anterior, terceiro resultado negativo seguido, período em que acumulou uma perda de 2,3%. Com esse desempenho, o setor de turismo se encontra 10,3% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,0% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024. 

Regionalmente, 10 dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de queda verificado na atividade turística nacional (-0,7%). A influência negativa mais relevante ficou com Rio de Janeiro (-2,5%), seguido por Bahia (-2,1%) e Amazonas (-5,9%). Em sentido oposto, São Paulo (0,6%) liderou os ganhos do turismo neste mês, seguido por Paraná (2,0%) e Minas Gerais (1,1%).

Na comparação de julho de 2025 contra julho de 2024, o índice de volume de serviços de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 3,3%, 14o resultado positivo seguido, impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros, serviços de bufê e serviços de reservas relacionados a hospedagens.

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