O fundo imobiliário SARE11 encerrou agosto com uma receita de R$ 4,072 milhões, desempenho que ficou abaixo do obtido em julho, quando o total arrecadado havia alcançado R$ 8,111 milhões.
As despesas contabilizadas pelo SARE11 no mesmo período chegaram a R$ 2,458 milhões, resultando em um lucro líquido de R$ 1,613 milhão.
No mercado secundário, as cotas do FII SARE11 apresentaram valorização de 1,48% ao longo do mês, acumulando em 2025 um avanço de 30,87%, superando, em ambos os períodos, a performance do IFIX.
Cale lembrar que, conforme o comunicado no início de julho, a distribuição mensal de dividendos do SARE11 permanece interrompida até a conclusão da liquidação do fundo.
Quando essa etapa for finalizada, todos os rendimentos acumulados, bem como os valores não distribuídos, serão destinados aos cotistas por meio da amortização integral das cotas.
Até o momento, o saldo acumulado e retido do segundo semestre de 2025 soma R$ 6,607 milhões, o que corresponde a R$ 0,07 por cota.
Sobre a liquidação, ela segue dentro das projeções. A etapa de diligência entre comprador e vendedor já alcançou sua fase derradeira, e a expectativa é que o processo esteja concluído até o término do quarto trimestre deste ano.
Com o encerramento da operação, o fundo SARE11 receberá cotas do BTLG11, que serão entregues aos investidores após a amortização e liquidação definitiva. A gestão assegura que cada avanço e desdobramento continuará sendo comunicado ao mercado.
Atualizações da carteira do fundo imobiliário SARE11
Entre os ativos do portfólio do fundo imobiliário SARE11, o destaque do mês ficou por conta do galpão de Santo André, que está em fase final de diligência pelo grupo Assaí.
As obras no local seguem em andamento, sendo integralmente custeadas e conduzidas pela locatária, sem impacto direto para o fundo. Já no empreendimento WT Morumbi, a evolução dos processos acompanhou a sequência dos meses anteriores.
Importante lembrar que a aquisição do imóvel trouxe consigo o CRI WT Morumbi, atrelado ao IPCA e com remuneração anual de 6%. Os juros são pagos mensalmente, e as amortizações obedecem a um cronograma previamente estabelecido.
Assim, de dezembro a abril, os juros serão de 0,35%. Em maio, serão de 3,294%. Já de junho a outubro, novamente vai ser de 0,35%. E em novembro, 3,294%, o que totaliza 10% ao ano. Para garantir a promessa de compra e venda, foi concedida a alienação fiduciária do imóvel.
Outro ponto de relevância em agosto foi o recebimento da sétima parcela da venda do galpão de Barueri. Ainda restam aproximadamente R$ 29 milhões a serem pagos nos próximos meses, completando essa operação do SARE11.
Notícias Relacionadas