O governo do Reino Unido informou, nesta segunda-feira (27), que está considerando a formulação de um novo imposto sobre vendas online no país. A medida vem à tona como uma forma de contribuir para a sobrevivência das lojas físicas da região.
Na semana passada, o Tesouro do Reino Unido anunciou que estava realizando uma revisão sobre as taxas cobradas aos negócios, com o intuito de reduzir sua carga. Isso sugere que um novo imposto sobre vendas online poderia fornecer uma “fonte de receita sustentável e significativa para o governo”.
O primeiro-ministro do governo britânico disse na segunda-feira que realizou o pedido para examinar todos os aspectos do sistema de taxas sobre os negócios locais, que impõe uma taxa na maioria dos estabelecimentos. “Como parte disso, consideraremos o caso da introdução de novos impostos, incluindo um imposto sobre vendas online”, disse um porta-voz.
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A pandemia do Covid-19 ocorre ao mesmo tempo que as lojas físicas já estavam lutando contra uma nova concorrência, o e-commerce, que conta com custos fixos mais baixos. O anuncio do Tesouro britânico destacou que os varejistas online têm uma grande vantagem pois não arcam com os custos de alugar propriedades de “alto valor”.
A revisão anunciada anunciada na semana passada pelo chanceler do Reino Unido, Rishi Sunak, será concluída no primeiro semestre de 2021. Em um comunicado, o Tesouro britânico informou que estava “explorando os pontos fortes e fracos dos impostos digitais e das taxas sobre os negócios, para formular possíveis alternativas”.
O jornal “Times” informou na segunda-feira que isso pode envolver dois novos impostos:
- uma taxa de 2% sobre todos os produtos comprados online, que potencialmente levantaria £ 2 bilhões por ano;
- e um imposto sobre as entregas aos consumidores;
A consulta reconhece, no entanto, que o imposto online não representaria o suficiente para substituir completamente as taxas sobre os negócios: “Esperamos que esse imposto exista ao lado das taxas de negócios”.
Huawei é proibida de atuar com 5G no Reino Unido
O governo do Reino Unido informou, nesta terça-feira (14), que as empresas britânicas estão proibidas de comprar novos equipamentos da Huawei. Além disso, toda a tecnologia de redes 5G da companhia chinesa já instalada deverá ser removida até 2027.
A decisão britânica representa uma escalada das tensões entre Reino Unido e China, instaurada após a criação da nova lei de segurança chinesa sobre Hong Kong, cidade semi-autônoma ex-colônia inglesa.
Saiba mais: Huawei é proibida de atuar com 5G no Reino Unido
O movimento também pode ser entendido como uma significativa vitória para os Estados Unidos. Recentemente, o país norte-americano proibiu a compra de chips criados pela Huawei por empresas estadunidenses.
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