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Regular bancário global aperta cerco aos criptoativos com proposta de tratamento mais duro

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Criptoativos. Foto: Pixabay

O Comitê de Basileia para Supervisão Bancária, fórum internacional para regulação e supervisão bancária, propôs em consulta pública divulgada na quinta-feira (10) regras mais duras para tratamento de criptoativos, com um peso maior sobre ativos mais voláteis, caso do bitcoin.

A entidade entendeu que, embora a exposição de bancos a criptoativos sejam limitadas, o crescimento contínuo e a inovação no segmento e em serviços relacionados, aliados ao aumento de interesse, podem comprometer a estabilidade financeira global.

Em relatório, o Comitê de Basileia mostrou preocupação quanto ao alto grau de volatilidade e os riscos para bancos à medida a exposição aumenta. Entre eles:

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O tratamento proposto divide criptoativos em dois grandes grupos. O primeiro, o qual inclui certos ativos tradicionais tokenizados e stablecoins, deveria cumprir um conjunto de condições de classificação e seriam elegíveis para a regulação existente, com modificações e orientações adicionais.

A classe de criptomoedas, como bitcoin e ethereum, que não atendem às condições de classificação e “representam riscos adicionais e maiores”, estariam sujeitos a um novo tratamento, mais conservador.

Uma exposição de US$ 100 a bitcoin daria origem a ativos ponderados pelo risco de US$ 1,25. Quando multiplicado pelo requisito de capital mínimo de 8% resulta em um requisito de capital mínimo de US$ 100.

O Banco Central (BC) pode ficar tranquilo, pois moedas digitais de autoridades monetárias não entraram no escopo da consulta.

Última cotação do bitcoin e do ethereum

Nas últimas 24h, o bitcoin (BTC) subiu 1,07%, para US$ 36.929,42. Na semana, o criptoativo caiu 0,59%. Já o ethereum registrou queda de 2,77% nas 24h passadas e acumulou uma perda de 10,94% nos últimos sete dias.

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