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Raia Drogasil tem queda de 27% no lucro no primeiro trimestre

A Raia Drogasil (RADL3) anunciou que o teste piloto do marketplace de saúde deverá começar nas próximas semanas.

Raia Drogasil (RADL3)

O grupo Raia Drogasil teve uma queda de 27% no lucro do primeiro trimestre de 2019. Dessa forma, os valores registrados foram de R$ 88,5 milhões. No entanto, o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 4,7% a R$ 410,3 milhões. A comparação é feita com o mesmo período do ano anterior.

Apesar da queda no lucro, a receita da Raia Drogasil ficou em R$ 3,95 bilhões, um avanço de 15%. Um aumento de 18% nas despesas operacionais levou ao resultado negativo. Cpmo resultado, o número dos gastos passou de R$ 850 milhões para R$ 1 bilhão.

Nas vendas, o aumento das despesas foi de 17%, já as gerais e administrativas avançaram 22,5%. Assim, em valores, os gastos foram de R$ 887 milhões e R$ 112,3 milhões, respectivamente.

Já nas despesas financeiras o prejuízo foi de R$ 55,2 milhões. Já no mesmo período de 208, esse número era de apenas R$ 16,1 milhões.

Raia Drogasil sem despesa com compra da Onofre

O grupo afirmou que não houve desembolso financeira para a compra da rede de farmácias Onofre. Segundo a companhia, o preço de compra da rede foi “imaterial e sujeito a ajustes usuais em operações desta natureza”.

Saiba Mais: Raia Drogasil: compra da Onofre não terá desembolso financeiro

A Raia Drogasil comprou a rede de farmácias Onofre, controlada pela gigante americana CVS Health. A empresa dos EUA já tinha sinalizado sua intenção de se desfazer de suas operações no Brasil.

As negociações teriam começado em dezembro, mas o valor da compra não foi revelado. Assim, a empresa americana cogitava até vender a operação por menos que os R$ 700 milhões gastos na compra, em 2013.

Saiba Mais: Raia Drogasil compra a rede de farmácias Onofre e CVS deixa o Brasil

Tendo fracassado na tentativa de conseguir alavancar o negócio, a CVS iniciou tratativas com bancos para conseguir vender a Onofre. A rede de farmácias não conseguiu fazer frente a concorrência de gigantes como Raia Drogasil e a DPSP (fusão das drogarias Pacheco e São Paulo).

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