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Presidente da Fiat Chrysler afirma que setor de veículos recuará 15 anos

Presidente da Fiat afirma que setor de veículos recuará 15 anos

Presidente da Fiat afirma que setor de veículos recuará 15 anos

O presidente da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) para a America Latina, Antonio Filosa, informou na última quinta-feira (21), durante entrevistas ao ‘O Estado de s. Paulo’ que a crise provocada pelo novo coronavírus (Covid-19) fará o setor de veículos “retroceder 15 anos”.

Segundo o presidente da Fiat, em abril houve uma queda de 90% na demanda de automóveis ao passo que em maio a retração deve ser de 70% a 75%. Para o o terceiro trimestre, a previsão é que a demanda apresente um resumo entre 40% e 50%. No último trimestre do ano, a redução deve ficar em 20% a 30%.

Frente a isso, o executivo declarou “assim, devemos fechar o ano com venda de 1,8 milhão de veículos, queda de 40% sobre 2019. Vamos retroceder 15 anos no nosso mercado, na soma do ano”.

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Em relação a produção, Filosa afirmou “a de abril foi menos de 2 mil unidades na indústria automobilística toda. Um dado tão baixo que leva a 1957”. Ele ainda informou que a jornada de trabalho dos funcionários da companhia foi flexibilizada. Frente a isso não produzirão todos os dias da semana. “Teremos produções e paradas alternadas de acordo com a demanda”, disse.

De acordo com o executivo, a receita da companhia “caiu de forma dramática”. Contudo, ele salientou que a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) está trabalhando com o governo e recebendo “respostas positivas”, em relação a negociação de liberação de crédito para as empresas automotivas.

Fiat não pretende sair do Brasil

Além disso, Filosa indicou que a FCA “nunca teve o objetivo de sair do Brasil“. Entretanto, acrescentou que o plano de investimentos de R$ 14 bilhões, para o País e a América Latina, com conclusão prevista para 2024 foi prorrogado para 2025.

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Por fim o presidente da Fiat na América Latina disse que “o nosso acionista italiano também viveu no Brasil e conhece muito bem o País, incluindo a capacidade única da economia brasileira de se reinventar depois de crises. E isso é associado ao nosso histórico de bons resultados tanto no Brasil quanto na América Latina”.

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