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Por que os dividendos do IRDM11 chegaram ao menor patamar do ano? Gestão revela os motivos

Por que os dividendos do IRDM11 chegaram ao menor patamar do ano?

Por que os dividendos do IRDM11 chegaram ao menor patamar do ano? Foto: iStock

Os dividendos do fundo imobiliário IRDM11 chegaram ao menor patamar de 2023 e foram distribuídos na última terça-feira (19), com o valor de R$ 0,7397 por cota. Em relatório gerencial de agosto, a gestão revelou os motivos que levaram a essa queda.

Os rendimentos do IRDM11 pagos em setembro representaram uma remuneração bruta de imposto de renda de 88,13% do CDI, conforme divulgado nesta quinta-feira (21).

A gestão explicou que houve em agosto uma redução nos ganhos do FII, motivada principalmente pelo desempenho mais fraco da correção monetária.

Atualmente, o portfólio de CRIs do fundo imobiliário IRDM11 é formado por 125 ativos cuja correção monetária está associada a índices de preço. Em agosto, 97 desses ativos acabaram sendo afetados pela deflação.

“Uma vez que a maioria das operações apresenta um atraso na resposta aos movimentos da inflação, ou seja, a inflação do mês atual afeta os preços dos ativos em meses subsequentes, os efeitos da deflação ocorrida em junho (-0,08%) se manifestaram quase que completamente no resultado de agosto”, explica a gestão.

Apesar disso, o Iridium Recebíveis Imobiliários ainda conta com um saldo de correção monetária acumulada, que soma aproximadamente R$ 15,2 milhões. Conforme destacado em relatório, isso pode “ajudar a atenuar o impacto de uma inflação mais baixa nos rendimentos futuros”.

Vale ressaltar que o FII apenas leva em conta como resultado distribuível os ganhos gerados em regime de caixa.

Atualmente, o FII IRDM11 se encontra totalmente investido, e conta com somente 1,66% de seu patrimônio líquido alocado em caixa. Esses recursos estão “aguardando oportunidades específicas para realocação de seus recursos na carteira de ativos”, conclui a gestão do fundo.

Carteira atual do IRDM11

O fundo imobiliário IRDM11 investe principalmente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), desde que esses ativos atendam aos critérios estabelecidos em sua política de investimento.

De forma complementar, a estratégia do fundo também permite a alocação de recursos em Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), fundos imobiliários (FIIs), Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs) e Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACs).

Ao final de agosto, 73,51% dos ativos do IRDM11 estavam investidos em CRIs. Além disso, outros 19,74% eram cotas de outros fundos imobiliários. A carteira ainda tem 4,28% em FII-RF e 2,48% em caixa.

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