Em agosto de 2025, o fundo imobiliário PMLL11, que antes era negociado no mercado sob o código MALL11, obteve um lucro líquido de R$ 12,217 milhões, o que corresponde a R$ 0,87 por cota.
Esse desempenho superou em 9,4% o resultado registrado no mês anterior. A receita total do fundo imobiliário PMLL11 somou R$ 13,925 milhões, enquanto as despesas chegaram a R$ 1,708 milhão.
Os rendimentos do PMLL11 referentes ao mês foram pagos em 12 de setembro, no valor de R$ 0,86 por cota. A gestão do fundo avalia que esse patamar poderá ser mantido até o final do semestre.
Além disso, a reserva acumulada avançou para R$ 0,43 por cota, montante que poderá ser utilizado em distribuições futuras.
Portfólio do fundo imobiliário PMLL11 atinge maior ocupação da história
O fundo opera atualmente com 9,9% de alavancagem sobre o portfólio. Segundo a gestão, essa estrutura foi adotada para sustentar a expansão das operações sem comprometer a saúde do capital.
O portfólio do fundo imobiliário PMLL11 registrou R$ 1.422 por metro quadrado em vendas no mês de julho de 2025, resultado 2,2% superior ao mesmo período do ano anterior. Considerando o acumulado do ano (YTD 2025 contra 2024), a alta foi de 7,7%.
Já o NOI por metro quadrado atingiu R$ 88,4, uma retração de 7,4% frente a julho de 2024. Essa queda foi atribuída, em especial, ao desempenho do Madureira Shopping, que no ano anterior havia apresentado forte recuperação de inadimplência, representando cerca de 38% do NOI de julho de 2024 em uma operação que estava inativa.
No entanto, no acumulado do ano, o NOI/m² do FII PMLL11 avançou 4,2% em relação ao mesmo intervalo de 2024.
A taxa de ocupação permaneceu próxima de 97% em julho, repetindo o nível do mês anterior e consolidando o maior patamar da história do fundo.
Entre os investimentos estratégicos, destaca-se a posição de R$ 141 milhões no Barra Malls FII, veículo em que o PMLL11 figura como único cotista e que detém os ativos Rio2 Shopping e Península Open Mall.
No total, o portfólio do fundo imobiliário PMLL11 reúne 15 empreendimentos distribuídos em diferentes estados, administrados por distintas gestoras de shoppings. Em sua maioria, trata-se de participações minoritárias em ativos dominantes, o que reforça a diversificação da carteira.
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