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Petrobras (PETR4) supera em 4% meta de 2021 e revisa projeção para 2022

Santos Brasil. Foto: Agência

Navio-plataforma FPSO Carioca da Petrobras no campo de Sépia, no pré-sal da Bacia de Santos, é destaque de produção. Foto: Divulgação/Agência Petrobras.

A Petrobras (PETR4) informou nesta sexta-feira (14) que cumpriu – e excedeu em 4% – a meta de produção para o ano de 2021, conforme comunicado ao mercado disponível nos sistemas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Ao todo, a estatal petroleira brasileira produziu 2,22 milhões de barris por dia de petróleo e gás natual liquefeito (LGN), ou 2,77 milhões de barris de óleo equivalente em óleo e gás total.

Entre os fatores que contribuíram para o desempenho em 2021, a Petrobras destaca:

“O resultado demonstra o compromisso da Petrobras com o cumprimento das suas metas que vêm sendo alcançadas com a manutenção do foco de atuação nas suas atividades em ativos em águas profundas e ultraprofundas, onde tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos, produzindo óleo de melhor qualidade e com menores emissões de gases de efeito estufa”, destaca o comunicado.

Revisão das metas da Petrobras para 2022

A Petrobras informou que, para 2022, irá reduzir as metas de produção em 70 mil barris de óleo equivalente por dia, visando refletir o início da vigência do Regime de Partilha de Produção em Atapu e Sépia, em maio de 2022.

Em Atapu, a Petrobras terá participação de 65,69% na produção da jazida, contra 16,66% da Shell Brasil e 15% da TotalEnergies EP. Já no Sépia, a Petrobras tem participação de 55,30% contra 16,91% da Total Energies EP, 12,69% da Petronas e 12,69% da QP Brasil.

Segundo a estatal, a parcela do bônus devido pela empresa para os dois campos, no valor de R$ 4,2 bilhões, deverá ser pago no primeiro trimestre de 2022.

“Com relação aos investimentos de 2022, está mantida a previsão divulgada de US$ 11 bilhões. Ao longo deste ano, serão discutidos comos parceiros e PPSA os Planos de Desenvolvimento para a produção dos volumes excedentes em Atapu e Sépia, que devem incluir a implantação de um novo sistema de produção em cada campo. Esses ajustes serão refletidos e divulgados no Plano Estratégico 2023-27”, informou a Petrobras.

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